Após desmonte de acampamento em frente à 10ª Região Militar, Prefeitura inicia limpeza no local
Trabalho multissetorial deve seguir até esta terça-feira (10)
Tão logo o acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi desmontado em frente à 10ª Região Militar, no Centro de Fortaleza, na manhã desta segunda-feira (9), a Prefeitura deu início a um trabalho multissetorial de limpeza, remoção de entulhos, avaliação e reparação de danos ao patrimônio público.
O grupo estava acampado no local desde as últimas eleições, em 2022, e foi dissolvido após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, motivado pelas invasões às sedes dos Três Poderes, em Brasília, nesse domingo (8). A ordem do magistrado era de que todas as concentrações fossem desfeitas em 24 horas.
"Após desocupação da Praça Caio Prado, ao lado da 10ª Região Militar, no Centro, informo que a Prefeitura de Fortaleza já está trabalhando no local, realizando a limpeza e removendo entulhos", assegurou o prefeito José Sarto (PDT), nas redes sociais. Ele disse ainda que, no momento, equipes vinculadas à Secretaria da Gestão Regional (Seger) e à Secretaria Regional 12 estão fazendo, também, a capina, a lavagem do piso e a pintura do meio-fio.
Nesta terça (10), ainda segundo o prefeito, outras equipes serão enviadas ao local para avaliar a necessidade de reparos no piso intertravado, no piso tátil, nas rampas de acesso, nas grades metálicas que circundam a escultura 'Ballet Gráfico', do artista plástico cearense Sérvulo Esmeraldo, e na vegetação.
Especificamente sobre a obra de Sérvulo, Sarto garantiu que, ainda nesta segunda (9), a Secretaria Municipal da Cultura (Secultfor) irá inspecionar a criação para saber se ela demanda restauro.
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Invasões em Brasília
Nesse domingo (8), centenas de terroristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e depredaram patrimônio público. Foram destruídas obras de arte, mobílias e outros objetos de valor do Palácio do Planalto e dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.
Mais de mil pessoas foram presas, até o momento, por envolvimento nas ações criminosas.