Legislativo Judiciário Executivo

Acampamento em Brasília começa a ser desocupado após decisão de Moraes

Determinação também ordena a prisão em flagrante das ocupações

Escrito por Redação ,
Policiais
Legenda: Acampamento de bolsonaristas no DF começa a ser desocupado
Foto: Reprodução TV Globo

A Polícia Militar do Distrito Federal e o Exército começaram a desocupar o acampamento em frente ao Quartel-General das Forças Armadas na capital do País, na manhã desta segunda-feira (9). A ação atende a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que todas as ocupações do País sejam desfeitas em até 24 horas. 

A desmobilização ocorre um dia após atos de vandalismo registrados contra as sedes dos Três Poderes, neste domingo (8).

Até o momento, não houve uso da força policial, pois diversos bolsonaristas têm deixado o local espontaneamente após a chegada dos militares ao acampamento, conforme informações do Metrópoles

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estavam acampados no local há mais de 60 dias. A decisão de Moraes também determina a prisão em flagrante dos participantes das ocupações. No acampamento do DF, no entanto, ainda não há registros de prisões.  

Pela decisão do STF, a desocupação deve ser realizada pelas Polícias Militares dos Estados e do DF, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário.

Ataques criminosos

Na tarde do domingo, centenas de manifestantes invadiram as sedes dos três poderes da República — o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto — em Brasília, e depredaram patrimônio público. 

No fim da tarde, o presidente Luís Inácio Lula da Silva determinou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal e afirmou que todos os envolvidos serão punidos exemplarmente.

Em entrevista à imprensa, Lula afirmou que todos os envolvidos nos atos de vandalismo serão punidos exemplarmente e que serão descobertos os "financiadores" das ações criminosas. "Nós vamos tentar descobrir quem financiou isso. Quem pagou ônibus, estadia", assegurou Lula.