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Reajuste da tabela do IR é sancionado por Lula nesta quarta (1º)

Medida atualiza a nova faixa de isenção, ampliada para aqueles que ganham até dois salários mínimos

Escrito por Redação ,
Lula
Legenda: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quarta-feira, em São Paulo, do ato 1º de Maio Unificado, em comemoração ao Dia do Trabalhador, na Neo Química Arena.
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em ato do Dia do Trabalho, em eventos com centrais sindicais em São Paulo, o presidente Lula (PT) sancionou o reajuste da tabela do imposto de renda nesta quarta-feira (1º). Assim, o governo mantém a isenção para quem ganha até dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.824 por mês.

Entre 2015 e 2022, estavam isentos de pagar o imposto aqueles empregados que ganhavam até R$ 1.903,98. Em 2023, por meio de Medida Provisória (MP), o teto foi ampliado para R$ 2.640 mensais, contando o desconto automático no salário de pouco mais de R$ 500. O reajuste vem para alinhar a nova faixa ao aumento do valor do salário mínimo. Quase 16 milhões de brasileiros serão beneficiados.

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"O imposto de renda eu prometi para vocês que, até o final do meu mandato, até 5 mil as pessoas não pagarão imposto de renda, e a palavra continua em pé. A partir de hoje, quem ganha R$ 2.824 paga zero de imposto de renda e nós vamos chegar a R$ 5 mil", garantiu o presidente na ocasião.

Ainda que estejam fora da atual faixa de isenção, aqueles que recebem cerca de R$ 5 mil são beneficiados pela medida, uma vez que o imposto descontado é progressivo. Dessa forma, esses trabalhadores pagam apenas a tarifa que está fora desse espectro.

Relação com o Congresso

A medida também precisou passar pelo Congresso para entrar em vigor. Atualmente, a relação do Planalto com o Legislativo anda estremida, com críticas vindas dos presidentes da Câmara e do Senado. Mas Lula minimiza esses atritos. 

"Quero fazer um reconhecimento. Fizemos alianças políticas pra governar, e até hoje todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria. Isso por competência dos ministros e dos deputados que aprenderam a conversar em vez de se odiarem", declarou o presidente.

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