Concurso Unificado 2024: Sobe o número de vagas; veja detalhes
Novo modelo terá aplicação única em 179 cidades
O Concurso Nacional Unificado, coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), terá, ao todo, 6.640 vagas. O número aumentou depois que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) resolveu aderir à iniciativa, com a abertura de concorrência para 50 vagas ao cargo de pesquisador-tecnologista em informações e avaliações educacionais.
Veja também
Com a adesão do Inep, 21 órgãos e entidades ligadas ao governo federal participarão do novo modelo.
>> Leia o guia do Concurso Unificado
Onde será aplicada a prova
Conforme o Decreto 11.722/2023, o concurso nacional será realizado em um modo conjunto para seleção de candidatos a cargos públicos efetivos, de órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, além de autarquias e fundações federais.
As aprovas serão aplicadas simultaneamente, em 179 municípios, de todos os estados e no Distrito Federal. A escolha das localidades considerou a densidade populacional, o raio de influência microrregional de cidades médias e grandes e as facilidades de acesso entre elas.
Novo modelo é inspirado no Enem
De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o novo modelo democratiza o acesso ao serviço público. “A gente tem certeza que, ao fazer em mais cidades, o Estado brasileiro vai ter mais diversidade, vai captar pessoas excelentes, vai descobrir pessoas que, infelizmente, não têm recursos suficientes para viajar, mas que são pessoas maravilhosas para estar dentro do serviço público brasileiro”.
Com o novo modelo, inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo federal afirma pretender promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do concurso.
Veja o cronograma
- 20 de dezembro de 2023: publicação do edital do Concurso Nacional Unificado, no Diário Oficial da União. No momento da inscrição, os interessados deverão optar por um dos blocos das áreas de atuação governamental disponíveis no concurso. Depois desta escolha, o candidato deverá indicar seu cargo/carreira, por ordem de preferência entre as vagas disponíveis, no bloco escolhido;
- 25 de fevereiro de 2024: data prevista para a aplicação da prova. Neste dia, serão realizadas as provas objetivas com matriz comum a todos os candidatos; provas específicas e dissertativas, por área de atuação governamental;
- Abril de 2024: data prevista para a divulgação dos resultados gerais da primeira fase;
- Entre junho e julho de 2024, o ministério planeja o início dos cursos de formação.
Como participar?
Somente será permitir uma solicitação de inscrição por CPF, e o candidato tem de procurar seu setor de interesse. Será preciso indicar o cargo/carreira que deseja por ordem de preferência entre os disponíveis no bloco temático escolhido.
Cada área vai determinar seus próprios critérios de admissão, como necessidade de novas etapas e conhecimentos específicos exigidos.
Órgãos disponíveis
Órgãos e pastas do Governo Federal que desejarem aderir ao Concurso Nacional Unificado devem informar, de forma voluntária, até 29 de setembro.
"Ao final do processo, cerca de 100 órgãos da administração pública federal serão contemplados com novos servidores e servidoras de forma quase simultânea, ajudando a recompor parte das capacidades de Estado indispensáveis ao processo de governar e implementar políticas públicas", diz o guia lançado.
A organização da prova será responsabilidade de uma coordenação-geral formada pelo Ministério da Gestão e da Inovação, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pelo Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pela Advocacia Geral da União (AGU). Comissões setoriais de cada órgão envolvido também deverão integrar a equipe de planejamento.