Lipo de papada: versão 2025- tecnologia e avanços minimamente invasivos
Escrito por
Danilo Dias
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Legenda:
Danilo Dias é médico
Durante muito tempo, a papada foi considerada apenas um detalhe natural, comum, mas frequentemente incômodo. Nos últimos anos, no entanto, ela passou a ocupar o centro das atenções em consultórios estéticos, como uma das principais queixas entre homens e mulheres que desejam se sentir mais confiantes em fotos ou no convívio social.
Esse movimento está longe de ser apenas vaidade. A valorização da imagem pessoal impacta diretamente a autoestima e até a performance profissional. E é nesse contexto que a chamada “lipo de papada” ganhou protagonismo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a procura por procedimentos estéticos no rosto cresceu mais de 50% nos últimos cinco anos, sendo a papada uma das regiões com maior aumento na demanda. Isso porque o contorno facial influencia a imagem de juventude, saúde e bem-estar.
Tradicionalmente feita com lipoaspiração localizada, a lipo de papada evoluiu. Hoje, já existem tecnologias minimamente invasivas que entregam resultados eficazes na redução de gordura submentoniana, firmeza da pele e redefinição do contorno, com menos riscos e sem cirurgia.
Entre as inovações mais recentes, destaca-se a tecnologia israelense Quantum RF, que combina radiofrequência fracionada com inteligência térmica adaptativa. Ela atua com precisão sobre a flacidez e a gordura localizada, estimulando colágeno e promovendo um efeito lifting natural, tudo sem cortes ou downtime.
Esse tipo de abordagem vem ganhando espaço por aliar ciência, segurança e personalização. A papada pode ter causas variadas, como genética, envelhecimento ou postura, e a avaliação com um profissional qualificado é fundamental para indicar o protocolo certo.
No fim das contas, mais do que eliminar um volume ou redefinir um contorno, trata-se de transformar a forma como a pessoa se percebe. Quando a tecnologia se une à autoestima com responsabilidade, o resultado vai muito além da estética: reflete uma nova relação com a própria imagem.
Danilo Dias é médico