IPC-S fica em 0,68% na 3ª quadrissemana de maio ante 0,67% na anterior

Das oito classes de despesas analisadas, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação

Escrito por Estadão Conteúdo ,

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,68% na terceira quadrissemana de maio, informou nesta segunda-feira (23) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,01 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,67%.

Das oito classes de despesas analisadas, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,16% para 0 48%), Despesas Diversas (1,81% para 2,67%) e Comunicação (0,26% para 0,29%). 

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (-0,05% para -0,22%), Alimentação (0,92% para 0,90%), Educação, Leitura e Recreação (-0,16% para -0,24%), Vestuário (0,82% para 0,51%) e Saúde e Cuidados Pessoais (2,57% para 2,16%). 

Grupo habitação

Grupo Habitação, que avançou de 0,16% para 0,48%, entre a segunda e a terceira quadrissemana de maio, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado pela FGV. O indicador geral subiu 0,01 ponto porcentual, de 0,67% para 0,68% entre os dois períodos. Nesta classe de despesa, a FGV mencionou o comportamento da tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de para -0 63% para 0,82%.

Dentre as outras duas classes de despesas que também registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens cigarros (4,38% para 6,44%), no grupo Despesas Diversas, e tarifa de telefone móvel (0,32% para 0,50%) em Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram batata-inglesa (25,80% para 26,00%), cigarros (4,38% para 6,44%), vasodilatador para pressão arterial (apesar da desaceleração de 7,41% para 5,92%), mamão papaya (apesar de desaceleração de 22,65% para 22,33%), plano e seguro de saúde (apesar de desaceleração de 1,04% para 1,03%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram etanol (-6,69% para 6,89%), cenoura (-18,16% para -24,00%), tomate (apesar de a taxa deflacionária ter caído de -8,53% para -4,40%), excursão e tour (de -2,05% para -2,17%) e show musical (-2,16% para -1,83%).

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