Camilo e Sarto se reúnem no início da semana para tratar sobre distribuição da Sputnik V

O Ceará receberá apenas 183 mil doses da vacina russa

Escrito por Redação ,
Frascos da vacina
Legenda: A dose foi negociada a 9,95 dólares e o imunizante russo é aplicado em duas doses com um intervalo de 21 dias entre elas.
Foto: Zoltan Balogh / AFP

O governador Camilo Santana (PT) e o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), se reúnem, “no início da próxima semana”, para definir sobre a distribuição das 183 mil doses da vacina Sputnik V. A informação é da assessoria do governo. 

O imunizante russo foi aprovado com condicionantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta sexta-feira (5).   

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Em razão das condições impostas pelo órgão, o quantitativo que virá ao Ceará é inferior aos 5,87 milhões previstos em contrato de compra direta, assinado ainda em março deste ano. Nesse contexto, haverá necessidade de reestruturação da logística para a vacinação com o imunizante no Estado.

Os detalhes, contudo, não foram divulgados. O governador ainda terá uma reunião com o Fundo Russo Soberano para as tratativas da aquisição também na próxima semana. 

Neste sábado (4), Camilo se reuniu com outros governadores e secretários de Estado para discutir sobre a vacina Sputnik V. 

Print do Camilo
Foto: Reprodução

Quantitativo reduzido

Apesar do aval da Anvisa para a importação excepcional e temporária das vacinas russa Sputnik V, houve limitação do número de doses a 1% da população de cada estado e a aplicação será destinada somente a um "público adulto e saudável."

Pelas regras estipuladas, o Ceará poderá concluir a compra direta só de 183 mil doses, considerando as duas aplicações. Os pedidos de importação foram apresentados por estados, para a Sputnik V, e pelo Ministério da Saúde para a Covaxin.

O Consórcio do Nordeste  planejava adquirir 39,6 milhões de doses da vacina russa, mas o total liberado para a região foi 938 mil.

A indiana Covaxin, que também teve a importação aprovada pela Anvisa, terá limite de também de 1% da população do País, podendo chegar até 4 milhões de vacinas importadas.

Segundo a Anvisa, o quantitativo foi estabelecido para permitir o controle e observação dos lotes e poderá ser reavaliado para futuras aquisições.

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