Ciclone extratropical deixa 2 milhões de pessoas sem energia em São Paulo

Mais de 1,3 mil equipes foram mobilizadas para reestabelecer o fornecimento de energia.

Imagem de uma árvore derrubada para matéria sobre ciclone extratropical deixa 2 milhões de pessoas sem energia em São Paulo.
Legenda: No final da manhã desta quarta (10), a Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta para fortes rajadas de vento.
Foto: Divulgação/ Prefeitura Cotia.

Um ciclone extratropical afetou diversas regiões do estado de São Paulo. Na terça-feira (9), o fornecimento de energia foi interrompido devido à passagem do ciclone, resultando em pelo menos 2.052.401 clientes na Região Metropolitana de São Paulo, segundo a Enel. 

Após a queda de energia, mais de 1,3 mil equipes foram mobilizadas para reestabelecer o fornecimento das unidades atendidas pela empresa. 

“Por causa dos ventos, a rede elétrica foi atingida por objetos e galhos, o que prejudica o fornecimento, além da queda de árvores. Hoje [quarta-feira], em São Paulo, a velocidade dos ventos chegou a 96,3 km/h, segundo a Defesa Civil. O Corpo de Bombeiros informou ter recebido 514 chamados para queda de árvores na manhã de hoje”.
Enel
Nota oficial

Alerta para fortes rajadas de vento

No final da manhã desta quarta-feira (10), a Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta para fortes rajadas de vento. 

Nas redes sociais, detalhou que houve queda de árvores nos municípios:

  • Vera Cruz; 
  • Guareí;
  • Ribeirão Bonito;
  • Caieiras Ferraz de Vasconcelos;
  • Araçatuba;
  • Matão;
  • Redenção da Serra;
  • Vargem Grande Paulista;
  • Fernandópolis;
  • Osasco;
  • Guaratinguetá;
  • Botucatu;
  • Santa Cruz do Rio Pardo;
  • Elisiário;
  • Ibaté;
  • Biritiba;
  • Guapiara;
  • Oscar Bressane;
  • Barra Bonita.

Veja também

Ciclones em dezembro

A presença de ciclones no sul do Brasil, nesta época do ano, não é um evento incomum. No entanto, o climatologista José Marengo, que coordena o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), afirmou que o incomum é a intensidade

"E os estudos indicam que esse cenário é uma tendência do aquecimento global", acrescentou, em entrevista ao g1

Com a atmosfera mais quente, os ciclones tendem a ser mais intensos e, assim, causar mais estragos. 

Assuntos Relacionados
Artur Bruno
23 de Fevereiro de 2021
Priscila Resende
21 de Novembro de 2020
Artur Bruno
01 de Setembro de 2020