Begônia: veja como cuidar e os diferentes tipos da planta

Há pelo menos 1.300 espécies da planta no mundo

Escrito por Matheus Facundo , matheus.facundo@svm.com.br
Planta e flor begônia
Legenda: A planta tem uma flor exuberante e que tem diversos usos
Foto: Shutterstock

Conhecida como a flor da felicidade, da cordialidade e da delicadeza, a begônia pertence à planta da família botânica Begoniaceae e é frequentemente indicada para o uso ornamental. Seja em buquês de casamento ou mesinhas de centro em casa, ao redor do globo, são anotadas em milhares de espécies. 

As flores, em sua maioria vermelhas, possuem densas inflorescências e chamam atenção no ambiente. Elas variam entre brancas, amarelas e rosas, também. É uma planta bem famosa e procurada, assim como a lavanda ou alfazema.

O Diário do Nordeste conversou com o professor e biólogo Luciano Soares* e preparou um material completo sobre a planta, a flor e suas principais características, bem como cuidar e cultivar.  

Tipos 

Segundo o biólogo Luciano Soares, há pelo menos 1.300 espécies de begônia reconhecidas. Elas são encontradas em uma variedade de cultivares, das mais comuns até as mais raras.  

Begônias de diferentes cores em jardim
Legenda: Há pelo menos 1300 tipos de begônias no mundo
Foto: Shutterstock

Veja alguns dos principais tipos:  

  • Begônia-preta; 
  • Begônia-vermelha; 
  • Begônia-amarela; 
  • Begônia-listrada;  
  • Begônia-pintada;  
  • Begônia-prateada;  
  • Begônia-cruz-de-ferro;  
  • Begoninha ou azedinha  

No Brasil, o professor aponta que as mais comuns são a Begonia rex (begônia comum), Begonia semperflorens (begoninha ou azedinha) e Begonia elatior (begônia comum).  

Begônia vermelha (maculata) 

Begônia vermelha em jardim
Legenda: Apesar de rara, a begônia vermelha é uma das mais procuradas pelas suas características únicas
Foto: Shutterstock

Um tipo de begônia que merece destaque e tem sido muito procurado é o vermelho. Apesar desse fato, begônia vermelha (begonia maculata) é considerada rara. 

Apesar do nome, ela não é vermelha. Com "pontinhos" brancos e sua exuberância, ela ocorre principalmente na Mata Atlântica do sudeste do Brasil. 

Veja também

Como cuidar?  

O cuidado com begônias é basicamente o mesmo com qualquer planta. No entanto, há algumas ações específicas que devem ser tomadas para que elas cresçam saudáveis.  

As begônias requerem bastante água. Mas é preciso estar atento e evitar o encharcamento.  

Planta begônia
Legenda: As begônias são plantas que requerem bastante água em seu cultivo para florescerem saudavelmente
Foto: Shutterstock

Como cultivar em vaso?  

O cultivo é feito em vasos de piso, elevados ou até mesmo em canteiros. Sempre cultivar à sombra ou meia-sombra, assim como a Zamioculca. Segundo o professor, elas se multiplicam pelo enraizamento de partes do caule ou podem ser cultivadas a partir das sementes. 

Cultivo da planta begônia
Legenda: As plantas são cultivadas sempre à sombra ou meia-sombra
Foto: Shutterstock

O mestre em Biologia Vegetal Luciano Soares alerta que dependendo da drenagem no solo, é indicado regar 1 ou 2 vezes por semana.  

A água não deve ter muito cloro, e as folhas também devem ser regadas para evitar ressecamento e queda. Leves borrifos já são suficientes para aumentar a umidade e evitar acúmulo de água na superfície folhada.  

Significado da flor 

Adeptos do Feng Shui — uma técnica milenar chinesa que acredita na energia para harmonizar pessoas e os ambientes ao redor — afirmam que a flor da begônia significa, além de felicidade, delicadeza, fertilidade.  

Begônia
Legenda: A planta é muito procurada para ornamentar ambientes
Foto: Shutterstock

Conforme Luciano Soares, acredita-se que a flor é um ótimo presente para namorados apaixonados, já que ela é associada a inocência e a lealdade do verdadeiro amor.   

Begônia Perguntas frequentes

*Raimundo Luciano Soares Neto é bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Mestre em Sistemática e Evolução na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Doutor em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atua como professor substituto na Universidade Regional do Cariri (URCA) – Campus Pimenta e desenvolve pesquisas na área de Botânica, com ênfase em flora, distribuição geográfica e etnobotânica.

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