Diretor do FMI diz que há "margens enormes" para reduzir sonegação no Brasil

O diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil e outros dez países, Otaviano Canuto, disse que há "margens enormes" para a redução de sonegação fiscal no Brasil. A declaração foi dada em entrevista à BBC Brasil. Para ele, a ascensão política dos mais pobres cria condições para a provação de medidas, o que reforçaria o caixa do governo.

Segundo Canuto, as prioridades do governo Temer na economia devem ser lidar com a trajetória atual de endividamento e de déficits fiscais, além de encaminhar reformas como a da previdência, a desvinculação de receitas e desindexação de alguns gastos.