Vinte pessoas denunciam Lívia Moura, irmã de Léo Moura, por vender ingressos falsos para a Sapucaí

Ela está presa desde terça-feira (13)

Escrito por Redação ,
Irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura, Lívia Moura.
Legenda: Ela cumpria prisão domiciliar desde dezembro de 2022, referente ao inquérito que apura outro crime de estelionato
Foto: Polícia Civil

Pelo menos 20 pessoas já registraram queixa contra a irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura, Lívia Moura, por vender entradas falsas para camarotes da Marquês de Sapucaí, onde ocorrem os desfiles das escolas de Samba no Carnaval do Rio de Janeiro. Ela está presa desde terça-feira (13).

No depoimento à Polícia, a suspeita optou se manter em silêncio, conforme informações do jornal O Globo

Ela foi presa em casa, na manhã dessa terça, na Estrada dos Três Rios, em Jacarepaguá, com várias pulseiras. Após as denúncias, as autoridades solicitaram prisão temporária da acusada, que foi aceita pela Justiça. 

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As vítimas relataram que Lívia cobrava R$ 5 mil no ingresso para duas pessoas e informava que o nome dos compradores seria adicionado a uma lista de convidados. No entanto, ao chegar no local, as pessoas descobriam que se tratava de um golpe.

Um dos denunciantes detalhou que questionou a suspeita sobre como receberia o ingresso, e ela respondeu afirmando que seria via QR Code, enviado pelo WhatsApp. Mas o código nunca chegou.  

"Domingo, segunda e sábado: R$ 4,5 mil. Outras pessoas que foram à delegacia falavam que ela dava convite para elas em outros eventos, que toda essa situação foi uma surpresa. Mas ela já fez isso outras vezes", contou uma vítima ao G1, sem se identificar.

Em nota, o Camarote Número 1 disse que Lívia nunca trabalhou para a empresa e que não possui qualquer vínculo com ela. Também ressaltou que o site oficial é o único canal onde é possível comprar de ingressos. No comunicado, ainda afirmou que está acompanhando o caso e se colocou à disposição da Polícia. 

Lívia Moura, inclusive, cumpria prisão domiciliar, desde dezembro de 2022, referente a inquérito que apura outro crime de estelionato e organização criminosa. Naquele ano, ela foi acusada de integrar um esquema de venda de ingressos falsos para o Rock in Rio.

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