PM que matou a irmã no RJ alega ter sido alvo de 'diversos xingamentos'
O crime aconteceu na manhã do último sábado (2), em São Gonçalo
A policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, presa em flagrante pelo próprio marido após matar a irmã, alegou em depoimento que "já tinha diversos problemas de relacionamento" com ela. O crime, que resultou na morte de Rhayna Oliveira de Mello, aconteceu no início da manhã de sábado (2), em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Apesar do direito de permanecer em silêncio, Rhaillayne optou por narrar a própria versão dos fatos. Durante o depoimento, inclusive, ela chegou a aparentar certo descontrole, segundo informou publicação do jornal Extra.
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Em depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), a policial teria gritado, pedindo a irmã de volta, e ainda chegou a informar que já foi vítima de diversos xingamentos por parte da irmã.
Unhas arrancadas
O laudo do exame de corpo de delito, acessado pelo jornal O Globo, mostra que ela também chegou a arrancar as unhas das mãos e bateu com as algemas na própria testa. Segundo o perito Celso Eduardo Jandre Boechat, Rhaillayne teve comportamento sugerindo "psicose ou estado pós-traumático".
Relacionado à vítima, o mesmo perito legista assinou laudo de exame de necropsia e apontou que ela morreu em decorrência de um disparo de arma de fogo no tórax. Além disso, no documento do Instituto Médico-Legal (IML), os apontamentos mostram que ela sofreu hemorragia interna, além de lesões pulmonar e vascular após ser baleada pela irmã.
O documento ainda revela que o projétil da pistola ponto 40 pertencente à Secretaria de Polícia Militar do Rio de Janeiro foi encontrado na região dorsal direita da vítima.