Morte de ganhador da Mega-Sena não tem indícios de crime, aponta Polícia
Exames complementares de necropsia ainda serão realizados para ajudar a Polícia
A Polícia de Mato Grosso não identificou, ainda, indícios de crime na morte de Antônio Lopes Siqueira, de 73 anos, que morreu em menos de um mês após ganhar R$ 201 milhões na Mega-Sena.
Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória numa clínica odontológica de Cuiabá, enquanto realizava um tratamento dentário. Antônio Lopes era diabético e hipertenso.
Apesar de não ter identificado indícios de crime, o inquérito policial segue aberto para investigar melhor a causa da morte do homem. Familiares e funcionários da clínica ainda serão ouvidos, conforme apontou o delegado Edison Pick, responsável pelo caso, em entrevista à TV Centro América.
Exames complementares de necropsia ainda serão realizados para ajudar a Polícia a elucidar o caso, a fim de saber se houve ou não crime na morte de Antônio.
Segundo a polícia, o ganhador da Mega-Sena havia iniciado o tratamento dentário uma semana antes da morte, ocorrida no dia 4 deste mês.
Antônio Lopes, que deixou quatro filhos, comprava e vendia gado nas fazendas de Mato Grosso. Ele foi velado e enterrado em Jaciara, no interior do Mato Grosso, onde nasceu. As cerimônias foram exclusivas para familiares e amigos.
Premiação
Após fazer um jogo simples de seis dezenas, pelo preço de R$ 5, o pecuarista acertou todos os números do concurso 2.795 da Mega Sena, sorteado em 9 de novembro: 13, 16, 33, 43, 46 e 55.
A probabilidade de ocorrer esse tipo de acerto é de um em 50.063 860 casos. Lopes retirou o prêmio de R$ 201.963.763,26 na segunda-feira seguinte, dia 11 de dezembro.