A Polícia Civil de São Paulo aponta o ex-namorado da dentista Bruna Angleri como o principal suspeito de matá-la em Araras (SP). A mulher de 40 anos, encontrada carbonizada em seu próprio quarto, já possuía uma medida protetiva contra o homem, de acordo com as investigações conduzidas pelo delegado Tabajara Zuliani dos Santos.
Conforme a CNN Brasil, o delegado informou que o ex chegou a invadir a casa de Bruna em agosto, onde ela morava com filho de seis anos. O homem, de identidade não divulgada, chegou a ser interrogado, mas negou o crime. Ele foi liberado da delegacia.
O advogado dele, Wagner Moraes, negou que seu cliente tenha matado a dentista: “Deixou o celular para ser periciado, deu detalhes e nomes das pessoas com quem estava e onde estava, bem como os horários”.
Dentista foi 'severamente agredida'
Ainda conforme o delegado Tabajara, Bruna foi "severamente agredida". O rosto dela estava cheio de fraturas, "completamente deformado".
"Ela tinha alguns hematomas, uma costela fraturada, mas falta o exame toxicológico para saber se tinha CO2 (dióxido de carbono) na corrente sanguínea. O legista entende que provavelmente não tinha porque as vias aéreas dela estavam limpas. Então, o mais provável é que a face dela ficou tão deformada pelas pancadas que isso obstruiu as vias respiratórias", relata.