Trump ameaça deportar manifestantes contrários ao seu governo e cortar financiamentos educacionais

Trump disse que 'agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram'

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AFP/Diário do Nordeste producaodiario@svm.com.br
foto de Donald Trump
Legenda: Donald Trump tem feito ameaças ao financiamento do sistema educacional dos Estados Unidos
Foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta terça-feira (4) que cortará o financiamento de escolas que permitam “protestos ilegais” e que os manifestantes estrangeiros podem ser deportados. 

O republicano já havia ameaçado cortar o financiamento do governo para universidades e faculdades dos EUA devido aos ensinamentos sobre gênero e raça, à permissão que atletas transgêneros compitam em equipes esportivas femininas ou insistência em vacinas obrigatórias contra a Covid-19.

“Todo o financiamento federal para qualquer escola de ensino médio, faculdade ou universidade que permita protestos ilegais será INTERROMPIDO”, escreveu ele em sua plataforma Truth Social.

“Os agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Os estudantes americanos serão permanentemente expulsos ou, dependendo do crime, presos. SEM MÁSCARAS!”, acrescentou.

Essa é mais uma ameaça de interromper o fluxo de fundos federais para o sistema educacional do país.

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Trump tem anunciado repetidamente mudanças ao sistema educacional dos EUA, com ameaças de retirar o financiamento de todo o Departamento de Educação e devolvendo o controle sobre o currículo aos estados.

Suas declarações foram feitas depois que os campi dos EUA foram abalados no ano passado por protestos estudantis contra a guerra de Israel em Gaza, o que provocou acusações de antissemitismo.

Na segunda-feira, o governo dos EUA disse que está considerando rescindir mais de 50 milhões de dólares (292 milhões de reais) em contratos com a Universidade de Columbia, em Nova York, devido a alegações de que ela não protegeu seus estudantes judeus durante as manifestações de 2024.

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