
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encerrou a brecha que isentava produtos importados de empresas como Shein e Temu. Segundo o jornal econômico Axios, o republicano ainda triplicou as taxas de importação do País na terça-feira (7). A medida deve entrar em vigor a partir de 2 de maio.
Pouco após assumir a Casa Branca, Trump anunciou que compras internacionais abaixo de US$ 800 (cerca de R$ 4.748,96) estariam sujeitas a um imposto de 30%, ou US$ 25 por item. Anteriormente, importações abaixo desse limite eram completamente isentas. Agora, esses produtos devem ser taxados em 90% do valor original.
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Em comunicado ao Axios, a varejista Forever 21 celebrou a nova porcentagem e ainda apontou a Shein como a responsável pelo fechamento das suas lojas nos Estados Unidos.
"A capacidade de varejistas não americanos de venderem seus produtos a preços drasticamente mais baixos para consumidores americanos impactou significativamente a capacidade da empresa de reter sua base tradicional de clientes", disse o codiretor de reestruturação da Forever 21, Stephen Coulombe, em um processo judicial.
Na contramão, críticos ouvidos pelo veículo alegam que a medida não é beneficial para os consumidores, e que "há drásticas chances de aumentar o tempo de envio". Até esta quarta-feira (9), Shein e Temu não se pronunciaram sobre o assunto.
Novas tarifas do Trump
Nesta quarta, entra em vigor o novo pacote de tarifas anunciadas por Donald Trump, que inclui uma monumental taxa de 104% sobre os produtos chineses. A medida ainda quase 60 parceiros comerciais com taxas adicionais de entre 11% e 50%.
Um porta-voz do Ministério do Comércio chinês estimou à Agence France-Presse (AFP) que "a ameaça dos Estados Unidos de aumentar as tarifas contra a China é um erro após outro e expõe mais uma vez a natureza chantagista de" Washington.
Segundo o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, seu país tem "ferramentas" suficientes para "compensar" a turbulência econômica, indicou a agência a notícias Xinhua.
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