Saiba quem é Brigitte Macron, primeira-dama que deu suposto tapa no presidente
Brigitte foi professora de Emmanuel Macron
A primeira-dama da França, Briggite Macron, de 72 anos, voltou a repercutir na imprensa internacional após o suposto tapa que deu no marido, o presidente francês Emmanuel Macron, de 47 anos. O casal está em viagem oficial ao Vietnã.
Acompanhado de Brigitte, Macron foi questionado nesta segunda-feira (26) sobre o corrido, e disse que estava “discutindo e brincando com a esposa”. O político afirmou estar “surpreso” pelo vídeo ter se tornado um “desastre de proporções planetárias, com cada um inventando sua própria teoria".
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De professora a primeira-dama
Nascida em 13 de abril de 1953 em Amiens, norte da França, Brigitte Marie-Claude Trogneux vem de em uma tradicional família francesa de fabricantes de chocolate. Sendo a caçula de seis irmãos, ela se formou em Letras, tendo iniciado a carreira como professora em Paris.
Voltou à cidade natal em 1991, onde lecionou francês e latim em uma escola jesuíta, sendo este o mesmo colégio onde Emmanuel Macron estudava, e local onde se aproximaram e criaram uma forte conexão.
O interesse de Macron em Brigitte tinha resistência por parte dos pais de Macron, que pediram ao filho que esperasse completar 18 anos antes de levar o relacionamento adiante. Antes de se mudar para Paris, ele teria dito à professora que iria se casar com ela futuramente.
A promessa foi cumprida por ele em 2007, após ela se separar ro banqueiro André-Louis Auzière, com quem teve três filhos: Sébastien, nascido em 1975; Laurence, nascido em 1977, e Tiphaine, nascida em 1984, além de sete netos. Brigitte e Macron não tem filhos juntos.
Papel sem figuração
Brigitte se juntou ao marido na campanha presidencial em 2016, com Emmanuel Macron sendo eleito presidente em maio do ano seguinte. Logo após a posse, foi assinada a “Carta de Transparência relativa ao estatuto do cônjuge do Chefe de Estado”, que definiu o papel da esposa do chefe de Estado.
"Se eu for eleito - não, desculpe, quando nós formos eleitos - ela vai estar lá, com um papel e um lugar para ocupar. Ela terá uma presença, ela terá voz, uma visão das coisas. Ela estará do meu lado, como sempre esteve, mas ela também terá um papel público", afirmou, na época, Emmanuel Macron durante a campanha presidencial.
Desde então, ela virou figura central da presidência francesa, com seu trabalho como primeira-dama sendo definido a partir da inclusão de pessoas com deficiência, a proteção das crianças e o combate ao bullying escolar.
Em junho de 2019, Brigitte Macron foi eleita presidente da Fundação Hospitais de Paris-Hospitais da França, que é uma instituição que trabalha para melhorar a vida diária de pacientes, cuidadores e profissionais de saúde.
Ofensas de Bolsonaro
Em 2019, o então presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, respondeu a um seguidor em uma rede social, uma postagem que fazia uma comparação de Brigitte com Michelle Bolsonaro. "Não humilha, cara. kkkk", escreveu Bolsonaro sobre uma foto comparativa dos dois casais.
"O que eu posso dizer? É triste. Eu penso que as mulheres brasileiras têm, sem dúvida, vergonha de ler isso de seu presidente. Como tenho uma grande amizade e respeito pelo povo brasileiro, espero que eles rapidamente tenham um presidente que se comporte à altura", disse Macron dois dias depois da postagem, posteriormente apagada por Bolsonaro.
Brigitte também se pronunciou sobre o caso após a grande repercussão no país em razão de uma campanha nas redes com a hashtag #DesculpaBrigitte. Em português, ela agradeceu às mensagens de apoio que recebeu de brasileiros.