Bombardeio da Faixa de Gaza: acompanhe ao vivo a guerra de Israel após ataque de Hamas

Mais de 800 pessoas já foram mortas em território israelita

Escrito por Diário do Nordeste/AFP ,
Bombardeo em israel
Legenda: Israel também tem sofrido com ataques a prédios e carros, e bombardeiros
Foto: AHMAD GHARABLI / AFP

A guerra de Israel chega ao terceiro dia nesta segunda-feira (9), com a ofensiva do Hamas deixando mais de 800 mortos no país, conforme o novo balanço oficial divulgado nesta tarde.  

Desde o último sábado (7), o Hamas, da Palestina, invadiu o território israelense e fez uma série de bombardeiros. O grupo extremista fez também mais de 100 pessoas reféns, e ameaça matá-los. 

Israel, em resposta, declarou oficialmente guerra ao Hamas, e atacou a região Palestina com mísseis. Além disso, mais de 2.600 pessoas ficaram feridas na ofensiva de sábado, de acordo com números atualizados publicados na conta do Facebook da assessoria de imprensa do governo israelense.

Veja transmissão do jornal The Telegraph:

Brasileiros escondidos 

Em meio aos bombardeios em Israel, estavam brasileiros, que inclusive seguem escondidos em bunkers até que sejam repatriados. Seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) integram uma operação iniciada pelo Brasil no domingo (8) para repatriar brasileiros que estão em áreas de conflito em Israel.

Enquanto a segunda aeronave aguarda autorização, a primeira, um KC-30, decolou às 18h do domingo e chegou em Roma, na Itália, às 2h48 desta segunda (9).

Até então, a primeira lista de passageiros não foi divulgada, mas mais de mil brasileiros entraram em contato com a embaixada brasileira em Tel Aviv, a maior parte deles turistas. 

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Reféns dificultam operação

Segundo o ministério israelense de Relações Exteriores, mais de uma centena de israelenses foram feitos reféns e levados para Gaza pelos combatentes do Hamas. A operação será ainda mais complicada já que o Hamas sequestrou dezenas de civis.

“A sociedade israelense não perdoará se a vida dos reféns não for prioridade” e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu “sabe disso perfeitamente”, observa Sylvaine Bulle, especialista de Israel do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), com sede na França.

A cobrança que a sociedade israelense fará vai, “sem dúvidas, gerar conflitos de temporalidade entre o [campo] militar e o político”, prevê.

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