Por decreto, Trump muda regras eleitorais nos EUA e cita Brasil como exemplo

Presidente americano fala que sistema biométrico é positivo e traz segurança

Escrito por
Redação producaodiario@svm.com.br
Donald Trump posa com o decreto que modifica o sistema eleitoral americado. Ele está no Salão Oval da Casa Branca, usando terno.
Legenda: Donald Trump mostra o decreto que modificou o sistema eleitoral americano
Foto: Foto: REUTERS / Kevin Lamarque

Em mais uma ordem executiva, o que equivale a um decreto, o presidente americano Donald Trump, modificou o sistema eleitoral americano com a finalidade de dar mais segurança à verificação de cidadãos eleitores americanos, impedindo, na visão dele, que estrangeiros de “interferirem nas eleições”, e citou o Brasil como exemplo desse procedimento.

“Os Estados Unidos agora falham em aplicar proteções eleitorais básicas e necessárias empregadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como por aquelas ainda em desenvolvimento. A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para a cidadania”, diz o documento.

O mandatário disse que atualmente existe a necessidade de confirmação da cidadania através da apresentação do passaporte americano, documento de identidade válido ou identificação militar. Agora, com a mudança, os departamentos de Segurança Interna, de Estado e a Administração da Segurança Social terão de fornecer acesso a bancos de dados federais aos estados para que eles possam checar a cidadania dos eleitores.

Como funciona no Brasil

O sistema de biometria no Brasil foi implementado a partir de 2008 e hoje atinge cerca de 85% dos eleitores, e tem como finalidade garantir maior segurança e agilidade no processo eleitoral, além de evitar fraudes. Com ele, os eleitores se cadastram nas zonas eleitorais para coletar dados biométricos, como impressões digitais, fotografia e assinatura.  

Durante a votação, as urnas com sistema biométrico verificam a identidade do eleitor através das impressões digitais. Se as impressões digitais coincidirem, a urna confirma a identidade e permite a votação. Caso contrário, o sistema impede que o eleitor vote.

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