Óleo de linhaça: para que serve e como usar
Rico em fibras, possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, atuando na prevenção de doenças
A linhaça, nome popular de Linus usitatissimum, é a semente do linho, planta nativa do oeste asiático e do Mediterrâneo. Consumido desde o antigo Egito, o óleo de linhaça é resultado da prensagem a frio dessa semente.
O consumo regular do óleo traz inúmeros benefícios para a saúde, pois ele é rico em fibras e possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Também pode ser utilizado para fim estético, estando presente em alguns produtos cosméticos para pele e cabelo, informa a nutricionista Sabrina Lima*.
O que é o óleo de linhaça
O óleo de linhaça é rico em ômega 3 e ômega 6, agentes antioxidantes que fortalecem a barreira natural da pele e ajudam o metabolismo a funcionar melhor. Rico também em fibras solúveis, vitaminas C, E e do complexo B.
Em 100g de óleo de linhaça, há cerca de 800 kcal. É necessário ter moderação ao seu uso.
Para que serve
Combate a doenças
O óleo de linhaça é rico em ômega 3, substância conhecida por conter propriedades anti-inflamatórias, capazes de combater doenças e contribuir para o bom funcionando do organismo.
Também ajuda na prevenção de distúrbios neurológicos, devido à alta concentração de antioxidantes, combatendo radicais livres.
Controle de glicemia
Por ser rico em fibras, impede que os açúcares dos alimentos sejam absorvidos rapidamente pelo organismo. Isso ajuda a manter sob controle os níveis de glicose na corrente sanguínea de pessoas diabéticas.
Função intestinal
Também por conta do alto teor de fibras, o uso adequado pode ajudar a aliviar sintomas de constipação intestinal. É importante associar o uso do óleo na alimentação juntamente com água.
Pele saudável
Assim como o óleo de melaleuca e o óleo de prímula, que podem contribuir em tratamentos da pele, o óleo de linhaça ajuda na saúde cutânea, atuando na produção de colágeno e, assim, auxiliando na elasticidade da pele.
Veja também
Como se deve usar o óleo de linhaça?
Para o cabelo
Para cabelos, o recomendado é usar apenas 1 colher de sopa de óleo com o creme de cabelo de preferência. Deve-se aplicar e deixar agir por 20 a 30 minutos. O tempo de aplicação é semelhante ao indicado por especialistas para uso do óleo de rícino, outro produto natural que ajuda na saúde capilar.
Para a pele
Para a pele, o óleo pode ser colocado diretamente ou com o hidratante adequado. A recomendação é conversar com a profissional dermatologista para uma orientação individualizada.
Modo de uso
O uso pode ser feito com cápsulas, de 500 mg ou 100 mg, até 2 vezes ao dia. De preferência, tomar 20 minutos antes das refeições, para melhor absorvição.
Já na forma de óleo, o consumo deve ser de 1 a 2 colheres de sopa, podendo ser acrescentado em sopas, saladas e vitaminas. O ideal é consultar o nutricionista para saber qual melhor recomendação de uso.
Quais os benefícios da linhaça para a saúde?
Alivia sintomas da TPM?
Sim, o óleo de linhaça possui uma fonte alimentar chamada lignanas, um fitoesterol que possui ação similar ao estrógeno, ajudando a aliviar os sintomas da TPM, como irritabilidade e ansiedade.
Prevenção de doenças
- Doenças cardiovasculares: Como é rico em ômega, o uso de óleo de linhaça pode ajudar na prevenção de deposição de gorduras nas paredes das artérias.
- Prevenção de osteoporose: Rico também em cálcio, o óleo de linhaça ajuda na absorção deste para o organismo.
- Melhora os sintomas de artrite: para doenças reumáticas, o uso de óleo de linhaça é bem-vindo devido às propriedades anti-inflamatórias, proporcionando bem-estar. Basta usar 1 colher de sopa diariamente para evitar possíveis inchaços e rigidez das articulações.
Quais os malefícios?
A especialista alerta que o consumo de óleo de linhaça deve ser evitado por gestantes, visto que pode causar parto prematuro, segundo estudos realizados no último trimestre.
Pacientes que apresentam algum problema de vesícula biliar também devem tomar cuidado, uma vez que o óleo pode colaborar para a contração do órgão, ocasionando incômodo.
Além disso, pessoas alérgicas devem evitar o consumo, pois podem apresentar coceiras, dificuldades para respirar e náuseas.
*Sabrina Lima é nutricionista, graduada pela Unifanor Wyden e pós-graduada em nutrição materno-infantil pelo Centro Universitário Estácio de Sá. Atua como nutricionista em clínica em Fortaleza.