Justiça pede perícia em carro de homem que matou namorada asfixiada após descobrir gravidez
Wando Cordeiro Vasconcelos foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará. O crime aconteceu em janeiro deste ano
O veículo onde a estudante de fisioterapia Efigênia Maria Santana Soares foi asfixiada e teve seu corpo transportado até a BR-116, em Chorozinho, deve passar por perícia. O encaminhamento foi solicitado por meio de decisão proferida na 5ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza.
Conforme denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), Efigênia foi morta por Wando Cordeiro Vasconcelos, namorado da vítima. O crime aconteceu em 13 de janeiro deste ano, e o suspeito foi preso no dia seguinte. Ele quem indicou aos policiais onde abandonou o corpo carbonizado. A Justiça acolheu a denúncia do MPCE e citou o réu preso.
Consta nos autos que Wando e Efigênia tiveram relações sexuais no carro, instantes antes do crime. Efigênia teria revelado ao namorado que estava grávida e, a partir daí, o casal começou a discutir. A mulher teria dito que o namorado precisava assumir a criança.
Durante a discussão, o acusado asfixiou a estudante e quando percebeu que ela estava morta, foi até a BR-116, jogou gasolina no corpo, para não deixar vestígios do crime. Os policiais encontraram um galão de gasolina vazio no porta-malas do veículo.
Tragédia
No dia em que o suspeito foi preso, Jaqueline Santana, mãe da vítima, conversou com a reportagem. Ela disse que a filha saiu de casa dizendo ir ao supermercado, e nunca mais retornou.
"Aconteceu que ela tava com esse relacionamento, aí, estava saindo com esse rapaz, que vinha várias vezes aqui e eu perguntava e ela dizia que era amigo. Ela engravidou e ele não queria, ele deu uma de Deus, foi lá e matou. Ele acha que pode ser maior que Deus e ninguém pode", disse a mãe da vítima.