Estudante de fisioterapia grávida é morta e tem o corpo carbonizado pelo namorado em Chorozinho

Maria Efigênia Soares, 28 anos, era filha única e saiu de casa na noite de quarta-feira (13) informando que iria a um supermercado

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(Atualizado às 11:40)
Efigênia Soares, 28 anos, morava com a família no bairro José Walter, em Fortaleza, e o corpo dela foi encontrado carbonizado no município de Chorozinho.
Legenda: Efigênia Soares, 28 anos, morava com a família no bairro José Walter, em Fortaleza, e o corpo dela foi encontrado carbonizado no município de Chorozinho.
Foto: Arquivo pessoal

A estudante de fisioterapia Maria Efigênia Soares, 28 anos, que estava grávida, foi morta e teve o corpo queimado pelo namorado que não aceitava a gestação, de acordo coma família da jovem. Wando Cordeiro Vasconcelos, 35 anos, foi preso pela Polícia Civil nesta quinta-feira (14)  e indicou aos policiais o local onde o corpo da jovem foi abandonado, no município de Chorozinho, na Grande Fortaleza.

A mãe de Efigênia, Jaqueline Santana, afirma que a filha saiu de casa na noite de quarta-feira (13), no bairro José Walter, em Fortaleza, informando que iria a um supermercado e não retornou.  ''Ela chegou da clínica onde fazia estágio, disse que ia para o mercantil. Ele (suspeito) mandou mensagem para o pai dela dizendo que ela tinha sido sequestrada".

A família da universitária não sabia do relacionamento da universitária com o suspeito. "Aconteceu que ela tava com esse relacionamento, aí, estava saindo com esse rapaz, que vinha várias vezes aqui e eu perguntava e ela dizia que era amigo. Ela engravidou e ele não queria, ele deu uma de Deus, foi lá e matou. Ele acha que pode ser maior que Deus e ninguém pode", disse a mãe da vítima.

Após o desaparecimento, a família de Efigênia registrou um Boletim de Ocorrência e a Divisão Anti-Sequestro do Ceará (DAS) acompanhou o caso. Na noite desta quinta, o delegado da especializada entrou em contato com a família e informou que Efigênia foi encontrada morta.

"Eu tava triste, mas, ao mesmo tempo, estava acreditando em Deus. Quando foi de tardezinha, entrando pela noite, o delegado me deu a notícia que o cara que tava com ela havia matado. Ele (suspeito) quis dizer que ela tava envolvida em coisa errada, ele quis induzir as pessoas a acreditarem que ela estava envolvida em coisa errada", desabafa a mãe. 

 

 

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