Homens encapuzados invadem rodovia BR-222 e tomam viatura de policiais civis

O ataque foi flagrado pelas câmeras de videomonitoramento da Capital. Os policiais civis estavam a caminho da Delegacia da Mulher de Caucaia quando foram abordados

Escrito por Redação ,

Os atos criminosos contra a Segurança Pública no Ceará vem acontecendo de forma ainda mais violenta. No fim da tarde desta quinta-feira (20), câmeras de videomonitoramento flagraram um ataque protagonizado, supostamente, por policiais militares contra policiais civis. Veja o vídeo abaixo:

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Por volta das 17h, uma viatura da Polícia Civil do Ceará foi interceptada por homens encapuzados. O ataque aconteceu no início da BR-222 (Avenida Mister Hull), em Fortaleza. As imagens mostram que um grupo de, pelo menos, 15 homens cercou o automóvel impedindo que ele continuasse a trafegar.

O vídeo ainda mostra os criminosos encapuzados subindo no veículo. Os policiais que estavam dentro da viatura são obrigados a sair do carro. A reportagem apurou que os civis vítimas são lotados na Delegacia da Mulher de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Durante o ataque, o tráfego em uma das vias da BR-222 ficou parcialmente interrompido.

Em nota, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informou que uma equipe de policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) conseguiu recuperar a viatura. Ainda segundo a PCCE, os policiais que estavam no carro não sofreram ferimentos e que os "procedimentos cabíveis relacionados ao fato estão sendo adotados".

Investigação

Até a manhã desta quinta-feira (20), cerca de 300 policiais militares já respondiam a Inquérito Policial Militar (IPM) e processos disciplinares por envolvimento nas paralisações das atividades. O secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, considerou os atos como "motim" e "vandalismo".

"Eles podem ser condenados por crimes militares, uns aí que passam até de 20 anos de reclusão. Também, perante a CGD, estão respondendo processos militares, cuja a pena pode ser de demissão, de expulsão das corporações e, além disso, esses que estão respondendo processos militares", disse o secretário.

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