Gaúcho foragido da Justiça há um ano é encontrado em hotel na Praia de Iracema, em Fortaleza

Um cearense suspeito de pertencer ao grupo criminoso do Rio Grande do Sul também foi preso

Escrito por Redação ,
Cartões encontrados com os suspeitos expostos sobre uma mesa
Legenda: Os suspeitos ameaçavam as vítimas para obter valores pagos por transferências e movimentações via Pix
Foto: SSPDS

Um homem foragido da Justiça Federal do Rio Grande do Sul há mais de um ano foi localizado, nesta terça-feira (29), em um hotel na Praia de Iracema, em Fortaleza. Ele foi preso durante operação conjunta com polícia civil dos dois estados para investigar crimes de extorsão, associação e incêndio criminosos. 

No Ceará, as ofensivas policiais aconteceram nas cidades de Quixeramobim e Fortaleza. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em território cearense contra ele e um suposto comparsa cearense.

Os nomes dos presos serão mantidos em sigilo para não comprometer o andamento das investigações.

Segundo a polícia, o gaúcho, que estava foragido dese março do ano passado, utilizava um carro com uma placa que seria de um oficial de Justiça Federal, além de um adesivo informando que seria de um advogado. O veículo foi apreendido. 

Carro com adesivo identificando que ele seria oficial de justiça
Legenda: O gaúcho utilizava um carro com uma placa que seria de um oficial de Justiça Federal, além de um adesivo informando que o veículo seria de um advogado
Foto: SSPDS

Já o cearense foi encontrado no bairro Jangurussu, na Capital. Ainda de acordo com a polícia, ele estava com cartões magnéticos com indícios de fraude, celulares e documentos falsificados. 

O suspeito de 26 anos  é investigado por realizar as extorsões. 

Crimes

A dupla, de acordo com os levantamentos policiais, faz parte de um grupo criminoso investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Eles teriam participado de um crime de extorsão e incêndio criminoso ocorrido em março de 2021, contra um escritório de advocacia que atua naquele estado.

Além disso, por meio de ameaças, os investigados conseguiram obter valores pagos por transferências e movimentações via Pix. 

A investigação criminal também visa apurar a forma como o grupo criminoso conseguiu acessar dados sensíveis relacionados às vítimas de várias cidades do Estado.

Até o momento, a investigação, conduzida pela PC-RS, aponta que as informações foram obtidas por meio da internet, com contratação de serviços especializados.

 
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