Bombeiro flagrado atacando viatura da Polícia Civil durante motim no Ceará é expulso da Corporação

A expulsão foi comunicada pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD) no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa segunda-feira (26).

Escrito por Emanoela Campelo de Melo , emanoela.campelo@svm.com.br
motim mister hull
Legenda: Câmeras do videomonitoramento flagraram a ação criminosa comandada por homens encapuzados.
Foto: Reprodução

Um bombeiro militar foi expulso da corporação por participar do motim ocorrido no Ceará, em 2020. O cabo Paulo Cavalcanti Neto foi punido com a sanção máxima administrativa, conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa segunda-feira (26).

Consta no documento assinado pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) que o militar foi flagrado por câmeras de videomonitoramento, participando do movimento grevista, em fevereiro de 2020. Ele foi visto em companheira de outros militares, em uma ação criminosa contra uma viatura da Polícia Civil.

Os policiais civis trafegavam pela Avenida Mister Hull, nas proximidades do 18º Batalhão Militar, quando foram abordados pelos militares que aderiram ao motim. A viatura foi cercada e tomada pelos homens encapuzados.

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Paulo Cavalcanti teria faltado ao serviço da Operação Carnaval de 2020, enquanto aderia ao motim. Para a comissão processante, o bombeiro está incapacitado de permanecer na ativa e é considerado culpado.

Pelo menos 16 militares já foram excluídos dos quadros Polícia Militar do Ceará (PMCE) ou do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) devido ao motim no ano de 2020

POLICIAL DEMITIDO

Ainda nessa segunda-feira (27), a CGD divulgou a demissão de um policial militar. O soldado Glaudemir Ribeiro do Nascimento foi demitido por participar de um esquema de fraude de concurso público.

Glaudemir foi apontado pelos investigadores como líder do esquema, com função de cooptar candidatos e repassar as respostas por meio de um ponto eletrônico.

Há informação que ele agiu para fraude no concurso público durante pelo menos 10 anos.

De acordo com publicação da Controladoria, Glaudemir cobrou R$ 5 mil de um candidato para repassar a ele o gabarito da prova para agente penitenciário, no Ceará. 

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