Acusado de mandar assassinar radialista em Camocim é preso quase nove anos depois do crime

Batista Dentista, como é conhecido, é apontado como o mandante da morte de Gleydson Carvalho, em agosto de 2015

Escrito por Redação ,
Legenda: O radialista Gleydson Carvalho morreu enquanto apresentava um programa ao vivo, no dia 6 de agosto de 2015

Um homem envolvido na morte do radialista Gleydson Carvalho em 2015, na cidade de Camocim, foi preso pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) nesta terça-feira (23). João Batista Pereira da Silva, de 52 anos, foi capturado em um imóvel na cidade de Pacatuba.

Na época, os executores foram presos e as investigações, conduzidas pela Delegacia Regional de Camocim, com apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin), apontaram que João Batista, também conhecido como “Batista Dentista”, foi mandante e financiador do crime.

O suspeito chegou a ser preso em 2015. Após ser colocado em liberdade, o Poder Judiciário solicitou um outro mandado de prisão

Sobre o crime

O radialista Gleydson Carvalho foi assassinado no dia 6 de agosto de 2015, enquanto apresentava um programa de rádio, que utilizava para criticar irregularidades na Prefeitura de Martinópole. Por volta de 12h40, dois homens entraram na emissora e executaram o radialista.

A vítima foi atingida por três tiros, que a atingiram na cabeça e no peito. O comunicador, que transmitia o programa ao vivo na hora do crime, chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Camocim, mas não resistiu aos ferimentos.

João Batista é tio do ex-prefeito de Martinópole, James Bel. De acordo com as investigações, a motivação do crime estaria relacionado às críticas que o comunicador fazia em seu programa contra o gestor do município.

Outros envolvidos

De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), Thiago Lemos foi contratado para assassinar o radialista. Ele foi condenado em 2019 a 27 anos de reclusão

Outras duas mulheres envolvidas diretamente no crime, Gisele Souza do Nascimento e Regina Rocha Lopes, foram condenadas a 23 anos de prisão. Elas auxiliaram no apoio logístico para que não fossem levantadas suspeitas sobre a fase de levantamento do local mais adequado para execução da vítima e das rotas de fuga mais exitosas após a consumação do homicídio. 

 

 

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