Papa reconhece milagre em Brejo Santo
Escrito por
Redação
producaodiario@svm.com.br
O papa João Paulo II assinou decreto reconhecendo como milagre a cura da dona-de-casa Francisca Ivanira de Lucena, 60 anos, casada, mãe de dois filhos, residente na Rua Manoel Inácio de Lucena na cidade de Brejo Santo. O fato aconteceu há 16 anos, quando os médicos afirmaram que Ivanira sofria de câncer no estômago. Segundo laudo médico, a doença já tinha atingido o baço e parte do fígado. Desenganada, ela veio de Fortaleza para Brejo Santo a fim de morrer no meio da família. Os médicos disseram que ela teria, no máximo, dois meses de vida. Resignada, Ivanira disse ao pai, Edson Lucena, que gostaria de receber toda assistência religiosa.
A família acolheu o seu pedido. O primeiro ato foi receber a extrema-unção, hoje “unção dos enfermos”, que lhe foi ministrada pelo monsenhor Dermival de Anchieta Gondim. O então padre Dermival, que é farmacêutico prático, calculou, na oportunidade, que a enferma teria, no máximo, duas horas de vida. Enquanto a família aguardava os últimos momentos de Ivanira, uma religiosa da Congregação do Santíssimo Sacramento chegou a sua residência para dar-lhe a comunhão. Em meio à comoção da família, a religiosa sugeriu que fosse feita uma novena para que o padre Pierre Vigne, fundador da Congregação, intercedesse junto a Deus por Ivanira.
O ritual foi iniciado com a seguinte oração: “Senhor Jesus Cristo, que nos santificas por teu sacramento de amor, nós te suplicamos: escuta nossa humilde prece. Digna-te a conceder-nos as graças que Te pedimos, por intercessão do Teu servidor Pierre Vigne, apóstolo da Eucaristia e fundador da Congregação do Santíssimo Sacramento. E, para que Tu sejas melhor conhecido, amado e servido por todos em todos os lugares do mundo, faze que sua humildade, sua caridade e seu ardor missionário sejam reconhecidos pela Igreja, possam servir de exemplo a todos, amém”.
A partir de então, Ivanira começou a melhorar. No nono dia da oração, a paciente caminhou. Um mês depois, quando voltou para Fortaleza, segundo conta, totalmente recuperada, o médico ficou surpreso. Um dos médicos afirmou : “foi um fato sobrenatural”. A notícia da cura se espalhou em todo o Cariri. Em 1998, a Diocese do Crato solicitou a instauração de um inquérito com o objetivo de apurar os fatos. O interrogatório, feito pelo padre José Fernandes, começou com os depoimentos de médicos, testemunhas e da própria Ivanira.
Depois de concluído, o processo foi examinado por uma comissão de médicos e teólogos da Congregação pelas Causas dos Santos, do Vaticano, que confirmou o milagre. Em 19 de abril de 2004, depois de ter recebido a conclusão do processo, João Paulo II reconheceu, oficialmente, através de decreto, como milagre a cura obtida por intercessão de Pierre Vigne.
Monsenhor Dermival, que vem acompanhado o caso desde o início, reconhece que foi um verdadeiro milagre. “No momento em que eu dei a extrema-unção, Ivanira estava praticamente morta. Depois de ministrar o sacramento, ele tentou contar a família, dizendo que eram os desígnios de Deus. Uma semana depois, a enferma estava nos seus pés, recebendo a comunhão, sem ajuda de ninguém.
A família acolheu o seu pedido. O primeiro ato foi receber a extrema-unção, hoje “unção dos enfermos”, que lhe foi ministrada pelo monsenhor Dermival de Anchieta Gondim. O então padre Dermival, que é farmacêutico prático, calculou, na oportunidade, que a enferma teria, no máximo, duas horas de vida. Enquanto a família aguardava os últimos momentos de Ivanira, uma religiosa da Congregação do Santíssimo Sacramento chegou a sua residência para dar-lhe a comunhão. Em meio à comoção da família, a religiosa sugeriu que fosse feita uma novena para que o padre Pierre Vigne, fundador da Congregação, intercedesse junto a Deus por Ivanira.
O ritual foi iniciado com a seguinte oração: “Senhor Jesus Cristo, que nos santificas por teu sacramento de amor, nós te suplicamos: escuta nossa humilde prece. Digna-te a conceder-nos as graças que Te pedimos, por intercessão do Teu servidor Pierre Vigne, apóstolo da Eucaristia e fundador da Congregação do Santíssimo Sacramento. E, para que Tu sejas melhor conhecido, amado e servido por todos em todos os lugares do mundo, faze que sua humildade, sua caridade e seu ardor missionário sejam reconhecidos pela Igreja, possam servir de exemplo a todos, amém”.
A partir de então, Ivanira começou a melhorar. No nono dia da oração, a paciente caminhou. Um mês depois, quando voltou para Fortaleza, segundo conta, totalmente recuperada, o médico ficou surpreso. Um dos médicos afirmou : “foi um fato sobrenatural”. A notícia da cura se espalhou em todo o Cariri. Em 1998, a Diocese do Crato solicitou a instauração de um inquérito com o objetivo de apurar os fatos. O interrogatório, feito pelo padre José Fernandes, começou com os depoimentos de médicos, testemunhas e da própria Ivanira.
Depois de concluído, o processo foi examinado por uma comissão de médicos e teólogos da Congregação pelas Causas dos Santos, do Vaticano, que confirmou o milagre. Em 19 de abril de 2004, depois de ter recebido a conclusão do processo, João Paulo II reconheceu, oficialmente, através de decreto, como milagre a cura obtida por intercessão de Pierre Vigne.
Monsenhor Dermival, que vem acompanhado o caso desde o início, reconhece que foi um verdadeiro milagre. “No momento em que eu dei a extrema-unção, Ivanira estava praticamente morta. Depois de ministrar o sacramento, ele tentou contar a família, dizendo que eram os desígnios de Deus. Uma semana depois, a enferma estava nos seus pés, recebendo a comunhão, sem ajuda de ninguém.