Juazeiro do Norte ultrapassa marca dos 14 mil recuperados da Covid-19

Na avaliação do Consems, o monitoramento de pacientes e o protocolo de tratamento estão sendo fundamentais para evitar agravamento dos casos

Escrito por Antonio Rodrigues , regiao@svm.com.br
Legenda: Ainda restam 694 pacientes em isolamento domiciliar e 29 hospitalizados na cidade
Foto: Divulgação

O município de Juazeiro do Norte, maior do interior do Estado, é o segundo a ultrapassar a marca de 14 mil pessoas recuperadas da Ccovid-19 no Ceará. Mais especificamente, são 14.026, de um total de 15.023 infectados pelo novo coronavírus na terra do Padre Cícero. Ainda restam 694 pacientes em isolamento domiciliar e 29 hospitalizados na cidade.  

Em todo o Estado, são contabilizadas 234.054 pessoas infectadas. Destas, 208.192 cearenses já se recuperaram da doença. Fortaleza, que soma 48.491, lidera esta lista com 37.501 pessoas recuperadas. Sobral, terceiro município com maior número de casos da covid-19, 11.569, registra 11.067 recuperados. Em seguida, seguem Maracanaú (6.099) e Crato (5.882). 

A presidente do Conselho das Secretárias Municipais de Saúde do Ceará (Consems), Sayonara Cidade, atribui os bons números de recuperados ao acompanhamento dos pacientes e o protocolo de tratamento adotado.

“O monitoramento é extremamente importante para que a doença não evolua. O que faz uma doença ser letal? O número de pacientes com comorbidade, o fator social, a alimentação, a moradia, o saneamento, o clima. Tudo isso vai influenciar em como as doenças vão se comportar. Esse acompanhamento é extremamente importante para controlar um agravamento”, pontua.

No caso do Ceará, foram indicadas as medicações com Azitromicina e Prednisona. Em pacientes mais velhos,  acontece até o uso de anticoagulantes.

“Importante que está no domicílio e sendo tratado. Ao apresentar de sintoma diferente, já era internado e os médicos ficavam mais próximos. Aprendemos a lidar. No começo era muito novo. Havia discussão de vários medicamentos. Ninguém pode estar criticando terapia nenhuma. Se sair estudo, fazer adesão e apostar”, completa a presidente do Cosems.  

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