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Tasso avalia Eduardo Leite como mais aberto a negociar cabeça de chapa do PSDB

O cearense ainda avaliou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), adversário de Leite nas prévias, como mais propenso ao confronto

Escrito por Igor Cavalcante , igor.cavalcante@svm.com.br
Aliança entre tucanos foi anunciada nesta terça-feira (28)
Legenda: Aliança entre tucanos foi anunciada nesta terça-feira (28)
Foto: Divulgação

Horas após abrir mão de disputar as prévias da legenda tucana, o senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) disse que vê o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) mais aberto a negociar a cabeça de chapa e atrair o apoio de outras siglas em torno de uma terceira via. O cearense ainda avaliou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), adversário de Leite nas prévias, como mais propenso ao confronto que ao diálogo. As declarações foram dadas ao jornal Folha de S. Paulo

"O nome do Leite é muito mais fácil de ser conversado com outros partidos hoje do que o do governador de São Paulo. A própria característica e estilo de cada um demonstram isso. (...) Leite estaria disposto a qualquer tipo de abertura desde que significasse o melhor para o país e uma perspectiva de vitória", afirmou o senador. 

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Na entrevista, Tasso disse ainda acreditar que, com seu apoio, o governador do Rio Grande do Sul passa Doria nas prévias tucanas. Segundo ele, calculando em relação às executivas estaduais, 80% estão em apoio ao candidato gaúcho. 

“A capacidade de agregar, de dialogar com os outros partidos para se formar uma aliança em torno de uma candidatura de Eduardo é muito maior do que hoje a de São Paulo, que tem uma característica muito de confronto, muito mais do que diálogo”, acrescentou Tasso à Folha. 

Cabeça de chapa

Na entrevista, o senador disse que é possível o PSDB abrir mão da cabeça de chapa. “Se você vai para uma negociação, querendo o apoio do DEM, desse novo partido, por exemplo, você tem que ir de portas abertas. Não pode ir para uma negociação dizendo só se for fulano, só se for o meu”, afirmou. 

Tasso defendeu que a campanha, seja com os tucanos liderando a chapa ou compondo aliança, deve ser propositiva. “A campanha não vai ser anti coisa nenhuma. Com certeza, oposição — pelas nossas próprias propostas muito diferentes — aos dois (Lula e Bolsonaro). E hoje especificamente oposição muito veemente ao governo Bolsonaro”, disse.

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