Legislativo Judiciário Executivo

Roberto Jefferson volta a ofender Cármen Lúcia e ataca Alexandre de Moraes

Ele foi indiciado por quatro tentativas de homicídio após ataque contra policiais federais durante execução de mandado

Escrito por Redação ,
A Polícia Federal pontuou em relatório que o ex-deputado assumiu o risco de matar os policiais durante cumprimento de mandado
Legenda: A Polícia Federal pontuou em relatório que o ex-deputado assumiu o risco de matar os policiais durante cumprimento de mandado
Foto: Marcello Casal Jr/Arquivo Agência Brasil

O ex-deputado Roberto Jefferson seguiu com as ofensas contra o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em audiência de custódia — realizada na segunda-feira (24) — no Rio de Janeiro. As informações são do Uol

Conforme o portal de notícias, em matéria divulgada nesta quarta-feira (26), a Polícia Federal registrou em relatório que o ex-deputado assumiu o risco de matar os policiais, e Jefferson foi indiciado por quatro tentativas de homicídio.

O ex-deputado foi preso dias depois de chamar a magistrada de "bruxa" e compará-la a prostitutas. Jefferson resistiu à prisão. Ele disparou 50 tiros de fuzil e arremessou três granadas na direção dos agentes que foram cumprir a decisão.

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Depoimento agressivo

Durante audiência de custódia, Roberto Jefferson declarou que tinha "absoluto desprezo" por Alexandre de Moraes e que pediria desculpas para as prostitutas por compará-las, em vídeo divulgado na sexta-feira (21), à ministra Cármen Lúcia.

Em relação a Alexandre Moraes, o ex-deputado disse que o ministro tem um "problema pessoal" com ele. Jefferson também criticou Edson Fachin, que presidiu o TSE antes do magistrado. A reportagem buscou o STF para comentar assunto e o órgão federal informou que não comentará as declarações de Jefferson.

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A Procuradoria Geral da República (PGR) disse que só obteve os autos da prisão de Jefferson nesta terça-feira. A PGR participa desde então de "tratativas com autoridades judiciais e da Polícia Federal para o encaminhamento do custodiado para hospital psiquiátrico e apreensão das armas de fogo". 

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