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Relator do Orçamento e Alckmin propõem PEC para retirar despesas 'inadiáveis' do teto de gastos

Anúncio foi feito em coletiva, nesta quinta-feira (3)

Escrito por Redação ,
Geraldo Alckmin e equipe de transição de Lula
Legenda: Equipe de transição de Lula negocia espaço orçamentário para manter valor do Auxílio Brasil e dar ganho real para salário mínimo em 2023,
Foto: Reprodução/YouTube

Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento de 2023, e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciaram que irão propor aos presidente da Câmara e do Senado a aprovação de uma proposta para retirar do teto de gastos despesas com programas e obras consideradas por eles como "inadiáveis".

A medida é direcionada para ações as quais não há recursos suficientes previstos para 2023. O anúncio, feito em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3), aconteceu após reunião para discutir o Orçamento de 2023.

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O teto de gastos é uma regra criada para tentar limitar o crescimento da dívida pública. Ela prevê que o valor total da despesa do governo, em um determinado ano, não pode superar aquela do ano anterior, reajustada pela inflação.

Proposta não é nova

A medida proposta de retirar despesas do teto de gastos não é nova. Ela foi adotada, por exemplo, durante a pandemia pelo governo Jair Bolsonaro.

O objetivo é permitir que o governo possa se endividar para financiar programas, ações e obras prometidas por Lula durante a campanha.

Conforme Alckmin, não foi discutido o total de recursos que ficariam de fora do teto de gastos para financiar as ações no próximo ano.

"Não se discutiu nenhum valor. Essa é uma definição para a próxima semana", disse o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

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