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Protestos de domingo contra Bolsonaro devem unir de MBL a partidos de centro e esquerda em Fortaleza

O movimento pede a saída do presidente da República e está marcado para ocorrer, às 15h, na Praça Portugal

Escrito por Redação , politica@svm.com.nr
Legenda: MBL e partidos políticos se unem em protestos, neste domingo (12), contra o presidente Jair Bolsonaro
Foto: Thiago Gadelha

O Movimento Brasil Livre (MBL) organiza uma manifestação nacional, neste domingo (12), contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ato conta com o apoio de partidos como PSB, PDT e PSDB. Em Fortaleza, o protesto está marcado para ocorrer, às15h, na Praça Portugal. 

O ato é organizado pelo MBL e outros movimentos políticos, como o Vem pra Rua e Livres, e ganhou força, após as manifestações do dia de 7 de setembro a favor do presidente, com pautas antidemocráticas.

Outros movimentos contra a gestão do Governo Federal ocorreram nos últimos dias 29 de maio19 de junho e 03 de julho.

Já os últimos protestos realizados a favor do presidente Bolsonaro foram realizados nos dias 1º e 15 de maio e, mais recentemente, no dia 7 de setembro.

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Pauta

A pauta do protesto, desta vez, tem o lema "Fora Bolsonaro" e está marcado em algumas capitais pelo país. 

Em Fortaleza, a manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro está marcada para 15h, na Praça Portugal, palco tradicional de apoiadores do Governo Federal. Por enquanto não existem atos organizados no interior do Estado.

A manifestação ganhou a adesão de partidos políticos de esquerda e de centro como o PDT, PSB, Rede, PCdoB e PSDB.

Adesão de partidos

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), um dos prováveis candidatos à Presidência da República em 2022, confirmou presença nos protestos deste domingo (12), em São Paulo.

Segundo o coordenador do MBL no Ceará, Mateus Linard, a ideia é formar uma frente ampla de oposição ao Governo, independente das diferenças políticas.

"A partir do momento que o Bolsonaro fez aquele discurso golpista, atacando as instituições (no 7 de setembro), houve uma virada de chave nas forças que defendem a democracia no Brasil e eles resolveram aderir ao movimento. Não é apenas o MBL, é uma frente ampla. A gente tem diferenças de ideologia, mas temos um único objetivo que é o fora Bolsonaro", afirma.

Em 2016, o MBL e outros movimentos lideraram protestos no país a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rouseff (PT).

O PT e Psol, partidos importantes do campo da esquerda, descartaram participar do ato deste domingo.

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