Legislativo Judiciário Executivo

Processos que pedem cassação de Sergio Moro devem ser julgados nesta segunda (1º); entenda

Ex-juiz federal responde a duas ações que questionam gastos no período em que ele desistiu de concorrer à Presidência e optou por disputar vaga no Senado

Escrito por Redação ,
Sergio Moro. Julgamento sobre cassação de Sergio Moro acontece nesta segunda (1º); veja onde assistir
Legenda: Caso o parlamentar seja cassado, o Paraná terá que realizar nova eleição para o Senado
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O julgamento de duas ações que pedem a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) começa nesta segunda-feira (1º), no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), a partir das 14h. A sessão, adiada diversas vezes, pode se estender para quarta-feira (3) e o dia 8 de abril. 

A sessão é transmitida ao vivo, pelo canal da Corte no YouTube. 

Julgamento de Sergio Moro ao vivo

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O ex-juiz federal responde a duas ações de investigação judicial eleitoral (AIJEs), apresentadas pelo Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PCdoB. Os processos implicam ao parlamentar as práticas de abuso de poder econômico e caixa dois na pré-campanha eleitoral de 2022, além de questionar gastos no período em que ele desistiu de concorrer a presidente e optou por disputar a vaga no Senado.  

A maioria dos sete juízes precisa indicar culpa do senador para que ele seja cassado. Após julgado, o caso vai ao Tribunal Superior Eleitora (TSE), para designação final. A defesa ainda pode apresentar recurso, conforme informações do portal Uol. 

Caso seja confirmada a cassação, além de perder o mandato, Moro pode ficar inelegível por oito anos, e novas eleições para senador terão que ser feitas no Paraná. 

O TSE autoriza que sejam gastos em campanha para o Senado R$ 4,4 milhões. Segundo a denúncia, o parlamentar gastou mais de R$ 6 milhões na candidatura, juntando o dinheiro usado na pré-campanha presidencial. As legendas avaliam que o valor superior teria garantindo mais visibilidade em relação aos concorrentes, o que o ex-juiz nega e diz ser "choro de perdedor". 

A defesa do parlamentar afirma que a saída do pleito presidencial mais prejudicou o ex-juiz do que o ajudou. Tendo "o abandono da corrida presidencial gerado não só considerável e óbvio desgaste político, mas também impacto emocional", ponderou o senador eleito em 2022 em uma postagem no X.

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