Legislativo Judiciário Executivo

PGR denuncia mais 225 pessoas por invasões aos Três Poderes em Brasília

Ao todo 479 envolvidos nos crimes foram denunciados pelo órgão

Escrito por Redação ,
Manifestantes invadem sedes dos Três Poderes
Legenda: Atos antidemocráticos aconteceram no dia 8 de janeiro, em Brasília.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 225 pessoas envolvidas nas invasões antidemocráticas à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8 de janeiro.

Essa é a sexta leva de denúncias apresentadas pelo órgão contra participantes dos atos terroristas que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). No total, 479 envolvidos já foram formalmente denunciados pela PGR.

De acordo com a Procuradoria, os denunciados foram detidos no acampamento em frente ao quartel general do Exército, em Brasília, e seguem presos em unidades do sistema carcerário do Distrito Federal, após audiências de custódia e decretação de prisões preventivas.

Os envolvidos são acusados de associação criminosa e incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais.

De acordo com as denúncias, assinadas pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, o acampamento apresentava "evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência" dos manifestantes que intencionavam um golpe de Estado.

Além da condenação pelos crimes apontados, a PGR também quer que os condenados paguem uma indenização mínima "em razão dos danos morais coletivos evidenciados".

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As invasões

No último dia 8 de janeiro, um domingo, centenas de pessoas insatisfeitas com o resultado das urnas nas eleições gerais de 2022 invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF. Os atos provocaram prejuízos imensuráveis ao País.

Desde então, investigações têm sido feitas para identificar os participantes, os financiadores e os mentores intelectuais das invasões.

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