Legislativo Judiciário Executivo

Luís Roberto Barroso assume presidência do STF com discurso sobre representatividade

O magistrado defendeu os direitos de minorias e apontou que o Judiciário precisa de maior diversidade racial e de gênero

Escrito por Redação ,
Luís Roberto Barroso
Legenda: Luís Roberto Barroso assumiu a vaga no Supremo Tribunal Federal em 2013, indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff
Foto: Shutterstock

O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse nesta quinta-feira (28) da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Em discurso na cerimônia, reforçou a importância de representatividade racial e de gênero no Judiciário, assim como defendeu os direitos das minorias. 

Barroso foi eleito para um mandato de dois anos. O vice-presidente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o ministro Edson Fachin

"Aumentar a participação de mulheres nos tribunais, com critérios de promoção que levem em conta a paridade de gênero. E, também, ampliar a diversidade racial".
Luís Roberto Barroso
Ministro

Para ele, é importante defender os direitos das mulheres, da comunidade LGBTQIA+ e dos indígenas por respeito à humanidade. "Essas são as causas da humanidade, da dignidade humana, do respeito e consideração por todas as pessoas", declarou.

Em discurso, ainda reafirmou o compromisso com a democracia, e disse ser tempo de pacificação nacional. "O país não é feito de nós e eles. Somos um só povo. Estamos todos no mesmo barco. Se ele naufragar o naufrágio é de todos".

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CARREIRA

Luís Roberto Barroso tem 65 anos e assumiu a vaga no Supremo Tribunal Federal em 2013, indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

O ministro nasceu em Vassouras, no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1958. É doutor em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e professor titular de Direito Constitucional na mesma universidade. Mestre pela Universidade de Yale (EUA), doutor pela Uerj e pós-doutor pela Universidade de Harvard (EUA). Trabalhou como professor visitante nas Universidades de Poitiers (França), de Breslávia (Polônia) e de Brasília (UnB).

Autor de diversos livros sobre Direito Constitucional e de inúmeros artigos publicados em revistas especializadas no Brasil e no exterior, ele também foi procurador do Estado do Rio de Janeiro.

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