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Elmano de Freitas diz que governo vai zerar fila de cirurgias eletivas até o final de 2023

O governador disse que a meta, a partir de 2024, é que o paciente saia com a data do procedimento agendado

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
Elmano de Freitas
Legenda: O governador Elmano de Freitas afirmou que a intenção é zerar fila de cirurgias eletivas até o final de 2023
Foto: Fabiane de Paula

O governador Elmano de Freitas (PT) garantiu, nesta terça-feira (25), que a meta é zerar, até o final de 2023, a fila de cirurgias eletivas no Ceará. O mutirão para a realização dos procedimentos foi iniciado em abril, com cerca de 30 mil pacientes atendidos, segundo ele. 

Em janeiro, pouco mais de 68,1 mil pacientes aguardavam data para cirurgia eletiva. "A intenção é, até o fim do ano, a fila que tinha em janeiro, não existir mais", ressaltou. A partir de 2024, a meta da gestão estadual é que, "em casos das cirurgias eletivas, terá uma data marcada e nessa data, a cirurgia dele (paciente) será realizada", completou Elmano.

As informações foram dadas durante entrevista do governador Elmano de Freitas ao programa Bom Dia Nordeste, na TV Diário e Verdinha. 

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O governador explicou que 59 hospitais estão cadastrados para a realização das cirurgias eletivas e outras 10 unidades devem entrar para o mutirão em agosto.

Tratamento contra o câncer

Promessa de campanha, a interiorização do tratamento contra o câncer também foi um dos assuntos comentados por Elmano durante a entrevista. Segundo ele, o governo federal garantiu investimento de R$ 130 milhões para o Hospital Regional do Vale do Jaguaribe. Com isso, o prazo para instalar o tratamento oncológico na unidade é setembro, segundo o governador. Antes disso, em agosto, deve ser instalada a Traumatologia. 

Ele ressaltou ainda negociação com o Ministério da Saúde para envio de recursos para Fortaleza focada no tratamento oncológico. No total, R$ 107 milhões foram enviados pelo governo federal. "Esse recurso não veio para o estado, quem faz a gestão é a Prefeitura de Fortaleza", acrescenta o governador. 

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Elmano afirmou que, "sabendo que não é suficiente", o Governo do Ceará deve fazer investimento de R$ 22 milhões nesta área da saúde. Destes, R$ 10 milhões serão em convênio com o Instituto do Câncer do Ceará (ICC), enquanto o restante deve ser investidos após licitação. 

O governador Elmano informou que a intenção inicial era direcionar este último montante de recurso - de R$ 12 milhões - para o Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio), que suspendeu o acolhimento de pessoas enviadas pelo Sistema Único de Saúde, no último dia 11. Mas, como a entidade tem fins lucrativos, houve a necessidade legal de realizar licitação. 

Saúde Mental

A ampliação dos atendimentos de saúde mental está sendo avaliada pelo governo estadual, explicou Elmano de Freitas. Segundo ele, a discussão é centrada na possibilidade de implementar esse atendimento por meio dos Consórcios de Saúde. 

No Ceará, continua o governador, 22 policlínicas são administradas por consórcios, sendo "mais espalhadas" no estado, permitindo uma maior capilaridade no atendimento. No entanto, o governador não estabeleceu prazo para essa implementação do serviço de saúde mental nas unidades de saúde. 

"Também quero avançar com trabalho de psicologia nas escolas e no apoio de saúde mental para as nossas polícias militar e civil", ressaltou. 

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Piso da Enfermagem

Indagado sobre a aplicação do piso da enfermagem, Elmano voltou a ressaltar o "absoluto compromisso do piso da enfermagem". Ele relembrou que o Ministério da Saúde "não conseguiu identificar o número correto de profissionais" em estados e municípios. 

Para realizar a correção, o ministério abriu prazo para que prefeitos e governadores fizessem o cadastro do número de profissionais da enfermagem em cada ente, por meio de plataforma. 

"Agora brevemente (o Ministério da Saúde) deve passar, agora em agosto, os recursos retroativos a maio. O nosso compromisso, assim que o governo federal definir (os recursos a serem repassados), é mandar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa", disse.

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