CPI das Associações Militares ouvirá novamente presidente da APS nesta terça (7)
Cleyber foi interrogado pelos deputados em abril deste ano. À época, ele negou o envolvimento da APS no motim da PM
Primeiro depoente da CPI das Associações Militares, em abril deste ano, o presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), Cleyber Araújo, será novamente interrogado pelos deputados estaduais nesta terça-feira (7). O requerimento para nova convocação foi apresentado pelo deputado Marcos Sobreira (PDT).
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Além do interrogatório, os parlamentares devem analisar outros requerimentos. A expectativa dos deputados é questionar o militar sobre informações fornecidas por outros depoimentos e por documentos obtidos ao longo das investigações.
PRIMEIRO DEPOIMENTO
O primeiro depoimento de Cleyber foi um dos mais polêmicos tomado pelos parlamentares. À época, o deputado estadual Elmano de Freitas (PT), relator do colegiado, questionou sobre o saque de R$ 2,3 milhões "na boca do caixa" pela APS, ao longo dos últimos 5 anos.
Entre os valores citados, a retirada de R$ 89 mil em fevereiro de 2020 e R$ 50 mil em maio de 2020. Ao responder o petista, Araújo disse que os recursos não eram usados pela associação, mas “para as demandas dos associados". Ele citou como exemplos a assistência jurídica e psicológica, auxílio funeral e reformas em quartéis.
Cleyber negou ainda qualquer envolvimento da APS com o motim.
A assessoria de imprensa da APS foi procurada pela reportagem, mas não respondeu."Em relação à participação da associação na paralisação: nós não participamos, nós não motivamos, nós não financiamos. (...) Há diversa documentação que inclusive já foi enviada para a CPI que comprova exatamente isso"