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Após embates, Sarto diminui tom sobre Elmano: 'temos mais convergências do que divergências'

Prefeito de Fortaleza participa, nesta terça (16), de evento no Palácio da Abolição, ao lado do governador

Escrito por Ingrid Campos, Luana Barros ,
Elmano e Sarto
Legenda: Desde a posse de Elmano como governador, ele e Sarto estiveram juntos em poucos eventos públicos
Foto: Thiago Gadelha

Prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT) diminuiu o tom de crítica contra o governador Elmano de Freitas (PT) e preferiu ressaltar as "convergências" entre os dois gestores. Indagado sobre uma recomposição entre os dois, Sarto ressaltou que "não há ruptura" e sim "uma divergência madura". 

Há pouco mais de um mês, o discurso do prefeito de Fortaleza é de que Elmano ainda "não mostrou a que veio" e que, até aquele momento, a gestão estadual tinha tido "pouca interlocução" com os municípios, inclusive que ainda não havia sido convidado "para ter o privilégio de bater um papo com o governador". 

Na época das críticas, em abril, Elmano respondeu que "seria bom descer do palanque, pensar menos na reeleição e mais na cidade". O governador acrescentou ainda que estava "à disposição para trabalhar junto". 

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Nesta terça-feira (16), Sarto preferiu colocar panos quentes quando indagado sobre a relação com Elmano. As declarações do prefeito foram feitas no Palácio da Abolição, onde participou de assinatura de contrato de Parceria Público-Privada (PPP) para universalizar o esgotamento sanitário em Fortaleza e outros seis municípios. 

"Não é recompor, porque não houve nada novo, nada de ruptura. O que existe é uma divergência, a meu juízo, madura de dois representantes populares. Ele governador, eu prefeito, que fazem aqui e acolá uma observação natural. (...) Não é um reatamento, porque não ruptura".
José Sarto
Prefeito de Fortaleza

Ele chegou a reelembrar o período em que os dois foram deputados estaduais e que sentavam "do mesmo lado da bancada". "Temos mais convergências do que divergências", completou. 

Quando indagado sobre uma possível aliança para as eleições municipais de 2024, quando poderá tentar a reeleição, Sarto preferiu desconversar. "A gente tem que se preocupar em gestão. Eleição é o ano que vem", disse.

O prefeitou acrescentou que, se ele e Elamano estiverem em lados diferentes nas eleições de 2024, "cada um vai defender a sua tese", algo considerado "natural" por Sarto.  

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