Número de atendimentos na emergência do Hospital da Unimed é o maior desde o ínicio da pandemia
Aumento dos casos de síndromes gripais e de Covid-19 vem formando um cenário que "preocupa", avalia o presidente da cooperativa Elias Leite
O aumento expressivo dos casos de síndromes gripais, associado à maior taxa de positividade para testes da Covid-19, já repercute dentro dos hospitais do Ceará, inclusive naqueles da rede privada.
Nessa segunda-feira (3), o Hospital da Unimed bateu recorde, registrando o maior número de atendimentos na emergência, desde o início da pandemia. A maioria dos pacientes apresentava sintomas gripais.
Ao todo, foram 1.403 atendimentos em um único dia: 762 pacientes foram atendidos na emergência da unidade e outros 641, via Pronto Atendimento Virtual, apontam dados divulgados pelo presidente da cooperativa Elias Leite, em um vídeo publicado em suas redes sociais na tarde desta terça-feira (4).
"Capacidade máxima"
Devido ao rápido aumento da demanda pelas síndromes gripais e pela Covid o Hospital da Unimed já está operando com "capacidade máxima de atendimento", endossou Elias Leite.
Segundo ele, havia 26 pacientes internados por Covid no último dia 30 de dezembro, somente pelo sistema Unimed Fortaleza. Já nesta terça, portanto cinco dias depois, esse número saltou para 38, somando 12 pacientes a mais. Dos 38 internados, 15 estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
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A taxa de positividade dos exames no hospital estava em 12% na semana passada. Contudo, esse percentual subiu para 25%. O que, para Elias Leite, "já era de se esperar", tendo em vista as reuniões e aglomerações ocorridas nas festas de fim de ano. Para ele, no entanto, não é apenas a Covid-19 que preocupa.
Síndromes gripais preocupam
"A gripe, as síndromes gripais, a Influenza também tem preocupado. Nesse momento, apenas no nosso hospital, temos 75 pacientes internados que já têm exame negativo pra Covid, mas estão internados por sintomas gripais, provavelmente Influenza", afirmou, endossa que parte dos testes já confirmam a suspeita.
Elias Leite garantiu que, apesar da alta demanda, o hospital conta com uma equipe com mais de 10 médicos apenas para atender pacientes com síndromes gripais.