Chega a 61 o número de casos suspeitos da nova variante do coronavírus no Ceará

Ainda não há confirmação da presença da nova cepa no Estado

Escrito por Bruna Damasceno , bruna.damasceno@svm.com.br
profissionais da saúde examinam amostras
Legenda: 16 amostras foram enviadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Amazonas
Foto: Tatiana Fortes/Fiocruz

No Ceará, 61 casos suspeitos de infecção pela nova variante do coronavírus são investigados até esta quinta-feira (4). Deste total, 44 são viajantes e 17 tiveram contato domiciliar com pessoas das áreas de risco, os chamados contactantes. 

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Dentre os casos investigados, 34 são homens e 27 mulheres. Até a última sexta-feira (29), 55 pessoas eram monitoradas.

A previsão para o resultado dos exames ainda não foi divulgada.

 

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) analisou 33 amostras recebidas, das quais 16 possuem critérios técnicos para isolamento viral e foram enviadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Amazonas. 

De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), apenas um paciente veio transferido em acordo com o Estado. A pasta frisa que, até o momento, não há confirmação de que os casos pertençam à nova cepa do vírus.

Em entrevista o Sistema Verdes Mares nesta quinta, o titular da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto, informou que aguarda a marcação de uma reunião com a Fiocruz. 

Nova variante

No Brasil, foi detectada a presença de novas variantes em amostras de pacientes de seis estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Roraima, Pará e Sergipe.  

Nessa segunda-feira (1º), o Governo do Ceará já havia recomendado quarentena de 14 dias para as pessoas vindas dessas regiões ao Ceará. Também são consideradas áreas de risco os países: Argentina, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos da América, Jamaica, México, Peru, Japão, Reino Unido, África do Sul e República Dominicana.

Na terça-feira (2), o  governador Camilo Santana (PT) informou que vai solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o controle do fluxo e a testagem para Covid-19 dos passageiros que desembarcarem no Aeroporto de Fortaleza, com o intuito de impedir a entrada da nova cepa no Estado. 

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