Quem é Tula Mello, juíza e esposa de policial morto em tentativa de assalto no RJ

Tula Mello, juíza do 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, que sobreviveu à tentativa de assalto que resultou na morte do marido, João Pedro Marquini, de 38 anos, no domingo (30), tem carreira dedicada à área criminal, luta pela igualdade de gênero e erradicação da violência contra a mulher. A juíza tem forte atuação nas redes sociais.

A magistrada é formada pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, possui doutorado em Direitos Fundamentais e Novos Direitos, além de mestrado em Criminologia e Ciências Penais. Tula ganhou notoriedade na atuação de casos como a condenação do ex-policial militar Toni Ângelo a 80 anos de prisão, o da menina Ághata, morta por um tiro disparado pela PM, como também o da juíza Patrícia Acioli, assassinada na cidade.

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Nas redes sociais, são compartilhados diversos momentos da família e da rotina como mãe, além de declarações ao marido. “Amo nossa família, nossos filhos e filhas, nossos sonhos, nossos defeitos, nossos projetos, nossa vocação, nossos momentos. Amo a gente”, escreveu em uma das publicações.

Crime sendo investigado

Tula e o marido, João Pedro Marquini, estavam em carros separados - ela em um veículo blindado - quando o dele foi alvo por tiros. A Polícia investiga uma possível tentativa de assalto, pois, segundo os agentes, ele teria reagido aos criminosos, na comunidade do Cesar Maia, em Vargem Pequena. 

Eles passaram pela Serra da Grota Funda, por volta das 21h, local que é divisa dos bairros do Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Segundo o jornal O Globo, uma operação foi realizada ainda na noite de domingo, mas não houve informações sobre presos ou feridos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou nota prestando condolências à família e aos amigos, e que Marquini era uma referência. "Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger seus irmãos e a sociedade, sempre com bravura e altruísmo. Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: comissário de polícia", diz o texto.