Corpos dos três agentes da PRF que morreram em serviço são velados no RJ
No momento do acidente, os policiais perseguiam dois motociclistas que desrespeitaram a ordem de parada em uma blitz
Os corpos dos três policiais rodoviários federais que morreram durante uma perseguição na madrugada de sexta-feira (18) estão sendo velados na tarde deste sábado (19) em dois cemitérios diferentes no Rio de Janeiro.
Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) perseguiam dois motociclistas que desrespeitaram a ordem de parada em uma blitz. Na busca, o condutor perdeu o controle da viatura na Avenida Brasil, em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e colidiu com um carro de passeio.
Os policiais foram arremessados com o impacto da batida. Ele foram identificados como sendo: Carlos Eduardo Mariath Macedo, de 41 anos, Rodrigo Pizetta Fraga, 47 anos, e Diego Abreu de Figueiredo, 47 anos. Todos deixam esposas e filhos.
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Um quarto policial que estava na viatura foi socorrido com vida e encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas. Ele já recebeu alta.
Acidente
No veículo de passeio estava uma família formada por um casal e uma criança de dois anos. Os três saíram ilesos do acidente e, após atendimento no local, foram liberados.
As cerimônias de despedida dos agentes Mariath e Pizetta começaram por volta de 12h no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, na Zona Oeste. Já o policial Figueiredo deve ser sepultado por volta das 16h30 no Cemitério São João Batista.
Eles foram homenageados pelos colegas, que saíram em comboio da unidade da PRF de Nova Iguaçu para os velórios.
Em nota, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, lamentou as mortes e reforçou que os agentes estavam "empenhados em garantir a segurança nas rodovias federais durante o feriado".
A PRF também lamentou o ocorrido e decretou luto oficial de três dias.
Os suspeitos que estavam nas motos envolvidas na perseguição conseguiram fugir e, segundo a polícia, diligências estão sendo realizadas para identificá-los.
