PF diz que caso Marielle Franco será resolvido no primeiro trimestre deste ano

Em dezembro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também afirmou que o caso será resolvido em breve

Escrito por Redação ,
Andrei Rodrigues
Legenda: Andrei Rodrigues é diretor-geral da Polícia Federal
Foto: Agência Brasil

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acredita que as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes terão uma resposta final até o fim do primeiro trimestre deste ano. A declaração foi dada durante uma entrevista à Rádio CBN nesta terça-feira (9).

"Esse é um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do Caso Marielle", afirmou.

Em dezembro de 2023, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também declarou que o caso será "integralmente resolvido" em breve. As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

"No dia 2 de janeiro disse que iríamos elucidar o caso Marielle Franco. Quero reiterar e cravar: não tenho dúvida que o caso Marielle em breve será integralmente elucidado. É um caso fundamental pelo simbolismo de defesa das mulheres, das mulheres da política e, portanto, da política. Marielle representa a defesa da vida", disse na ocasião.

Relembre o caso

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados na noite do dia 14 de março de 2018. Por volta das 21h15, o carro no qual as duas vítimas e a assessora Fernanda Chaves estavam foi emboscado no bairro do Estácio. 

Marielle e Anderson foram atingidos por tiros e morreram no local. Fernanda foi atingida por estilhaços e sobreviveu. Em março de 2023, os assassinatos de Marielle e Anderson completaram cinco anos sem resposta sobre o mandante do crime. 

As investigações levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, por ter atirado na vereadora; e o motorista e ex-policial militar Elcio de Queiroz. Os motivos e os líderes do atentado permanecem desconhecidos.

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