Operação contra pirataria tira do ar 675 sites e 14 apps de streaming; oito pessoas foram presas

Policiais cumpriram 30 mandados de busca e apreensão, além de prisões

Escrito por Redação ,
Policiais civis cumprem mandados da operação 404, contra pirataria, em Curitiba
Legenda: Policiais civis cumprem mandados da operação 404, contra pirataria, em Curitiba
Foto: Divulgação/MJSP

Uma operação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) tirou do ar, nesta quinta-feira (19), 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegais. Segundo informações do canal GloboNewsoito pessoas foram presas, sendo cinco no Brasil e três na Argentina

Conforme o MJSP, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão. Diversos materiais relacionados aos crimes foram apreendidos, como notebooks e smartphones. Os investigados são suspeitos de distribuir conteúdo pirata em sites e plataformas digitais. A prática, ressalta o Ministério, "causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas". 

Equipamentos apreendidos em operação
Legenda: Equipamentos apreendidos em operação
Foto: Divulgação/MJSP

A ação é a sétima fase da Operação 404 — nome que faz referência ao "erro 404" que, no protocolo de internet, indica que o usuário tentou acessar uma página não encontrada.

Durante a operação, foram identificados sites de pirataria que, além de distribuírem conteúdo sem autorização, infectavam os dispositivos dos usuários com malwares e vírus. Os sites registraram mais de 12 milhões de visitas em 2023.

A operação foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), pelas Polícias Civis do Espírito Santo, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Paraná, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de São Paulo e os Ministérios Públicos de São Paulo (Cyber Gaeco) e Santa Catarina (Cyber Gaeco).

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O MJSP contou ainda com a participação dos órgãos de aplicação da lei e das associações de proteção à propriedade intelectual brasileiros e de outros países, como Argentina, EUA, Paraguai, Peru e Reino Unido. 

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