Mãe de Djidja Cardoso acreditava que filha iria ressuscitar 4 dias após overdose
A mulher chega a pensar nos detalhes de como a filha iria "ressuscitar" e diz que "basta orar"
Cleusimar Cardoso teria acreditado que a filha, Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, iria ressuscitar após quatro dias. Nas redes sociais, viralizou um áudio atribuído a Cleusimar, no qual supostamente ela estaria conversando com a irmã, Cleomar Cardoso.
No áudio, a cabeleireira parece estar sob efeito de drogas e diz em determinado momento que sua filha "foi levada para ser aberta". A mulher chega a pensar nos detalhes de como a filha iria "ressuscitar" e diz que "basta orar".
"Ô Cleomar, eu não vou ser a próxima coisíssima nenhuma, entendeu? O corpo não morre. Só não teriam que levar minha filha pra abrirem ela. Mas não importa. Abriram a Fátima cheia de tumor e ela tá contando testemunho aí pra todo mundo lá em Parintins, entendeu? Quando não é a hora, não morre. E a DjiDja vai voltar, sim, basta orar", revela o áudio.
"Quando passarem os efeitos dos psicodélicos que ela tomou, porque eu não sei o que ela fez no quarto sozinha, sei lá, eu não dormia com ela. O Bruno (ex-namorado de DjiDja) estava aqui justamente pra tirar ela disso, porque ela estava tentando parar, a gente tava tentando limpar ela, entendeu? Diminuir... Mas eu não sei o que aconteceu... Ela caiu, parece, lá do lado da cama. Quando ele me chamou, ela já estava sem respirar, ao lado da cama, ele estava dormindo, não sei o que aconteceu, só sei que tinha lá do lado uma xícara quebrada"
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A mãe de Djidja ainda diz que não sabe ter acontecido com a ex-sinhazinha: "ela caiu, parece, lá do lado da cama. Quando ele me chamou, ela já estava sem respirar, ao lado da cama, ele estava dormindo, não sei o que aconteceu, só sei que tinha lá do lado uma xícara quebrada".
INVESTIGAÇÃO
Djidja morreu na terça-feira (28), em Manaus, aos 32 anos. Segundo o delegado Daniel Antony, da Delegacia de Homicídios, existe a possibilidade de o óbito ter sido causado por abuso de fármacos psicotrópicos.
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"Não trabalhamos ainda com a hipótese de homicídio. Para que eu possa dizer que teve uma morte violenta e um homicídio, preciso de elementos de autoria. É o que estamos levantando", afirmou.
Conforme as investigações, a droga era obtida de forma irregular em uma clínica veterinária e as vítimas relataram que foram dopadas e mantidas em cárcere privado.
"Duas pessoas relataram fatos criminosos que levam a crer na possibilidade prática de estupro de vulnerável. Inclusive, com a possibilidade de ter acontecido um aborto com uma dessas garotas", informou o delegado Cícero Túlio.
Até o momento, cinco pessoas foram presas:
- Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso;
- Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja;
- Verônica da Costa Seixas, gerente de salões de beleza Belle Femme, que pertence à família Cardoso;
- Claudiele Santos da Silva, maquiadora do mesmo salão.
- Marlisson Vasconcelos Dantas, maquiador