Justiça mantém prisão de familiares e funcionários de Djidja Cardoso em Manaus
Eles estão sendo investigados por integrarem um grupo religioso que utilizava cetamina em rituais
Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) manteve as prisões de da mãe, do irmão e de duas funcionárias da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, após audiência de custódia nesta sexta-feira (31). Eles estão sendo investigados por integrarem um grupo religioso que utilizava cetamina, um anestésico dissociativo, em rituais. As informações são do g1.
A investigação apura se a morte de Djidja foi provocada por uma overdose da droga. O corpo da ex-sinhazinha foi encontrado na última terça-feira (28), na casa onde morava em Manaus, com sinais de overdose. Na residência havia frascos de cetamina.
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SUSPEITOS
Até o momento, quatro pessoas foram presas. São elas:
- Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso;
- Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja;
- Verônica da Costa Seixas, gerente de salões de beleza Belle Femme, que pertence à família Cardoso;
- Claudiele Santos da Silva, maquiadora do mesmo salão.
Após a decisão do TJAM, eles foram encaminhados para unidades prisionais em Manaus. O quinto investigado, o maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas, se entregou à polícia na tarde desta sexta. Segundo a Polícia Civil, ele também está envolvido no grupo religioso.
ENTENDA O CASO
Djidja Cardoso foi encontrada morta na última terça-feira (28), na casa onde morava em Manaus. Dois dias depois, a mãe e o irmão de Djidja, Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, respectivamente, foram presos pela Polícia Civil do Amazonas, suspeitos de envolvimento na morte da mulher.
Familiares da vítima alegam que os dois teriam cometido omissão de socorro e teriam incentivado o vício de Djidja em substâncias ilícitas. Além deles, dois funcionários do salão de beleza da família também foram presos: a gerente Verônica da Costa Seixas e o cabeleireiro Claudiele Santos da Silva.