Famílias chegam para festa de formatura e descobrem que caíram em golpe
Pais de estudantes de Praia Grande, em SP, denunciam prejuízo de R$ 30 mil
O sonho de uma festa de formatura do 9º ano terminou em pesadelo em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na última quinta-feira (21). Pais e responsáveis alegam que sofreram um prejuízo de R$ 30 mil após a proprietária de um buffet não cumprir com o contrato.
Os familiares chegaram ao local e encontraram o salão vazio, segundo relatos obtidos pelo g1. Pais e professores tentaram contato com a fornecedora, mas ela não foi localizada.
Segundo a mãe de um dos alunos, Kátia Regina, eles se surpreenderam ao chegar no salão no horário marcado. "A gente pagou o buffet e simplesmente não compareceu. O salão estava vazio, sem nada para comer e beber. [...] foi uma coisa horrível, muito triste", disse ao portal.
Os professores da turma precisaram improvisar e fizeram um rateio para comprar salgados e bebidas. Outros fornecedores foram chamados de última hora para garantir mesas, cadeiras e equipamentos de som.
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Diego de Oliveira, pai de um dos alunos, é encarregado de manutenção predial e investiu seu 13º salário na festa do filho. "Não tinha nada. A mulher simplesmente não apareceu, sumiu. Ficou aquele desespero. Sabe quando se faz uma formatura nas coxas? A gente pagou por uma formatura top e teve que fazer um rateio entre as professoras, que compraram uns salgadinhos e refrigerantes", contou.
Os responsáveis pelo grupo de 20 alunos investiram cerca de R$ 970 por cada estudante para a realização da festa, além de arcar com convites extras para os convidados.
Responsável pelo buffet não apareceu
A responsável pelo buffet contratado pelo grupo, Carla Arruda, não retornou às chamadas dos contratantes. A empresa deveria garantir decoração, alimentação e bebidas da festa.
Uma funcionária que havia sido contratada para o evento contou ao portal g1 que nunca tinha presenciado uma situação semelhante. "Para a gente foi frustrante também. A gente ficou comovido e chateado", contou.
A Polícia Militar foi acionada e orientou as partes registrarem boletim de ocorrência sobre o caso. A Prefeitura de Praia Grande ressaltou que o grupo de pais foi responsável pela contratação e que a direção da escola registrou o caso na polícia.