Kamala Harris reconhece derrota para Trump: 'Devemos aceitar os resultados'

A atual vice-presidente e candidata derrotada nas eleições falou que ajudará no processo de transição, mas disse seguir não concordando com a campanha de Trump

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Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo producaodiario@svm.com.br
Kamala Harris discursando após derrota para Donald Trump
Legenda: Kamala disse que fará uma transição pacífica de poder para Trump
Foto: SAUL LOEB / AFP

Kamala Harris discursou pela primeira vez após ser derrotada por Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos nesta quarta-feira (6). Em discurso de agradecimento aos apoiadores, à família, ao presidente Joe Biden e ao seu companheiro de chapa, Tim Walz, a atual vice-presidente dos EUA disse que já ligou para Trump.

"As pessoas estão sentindo e vivenciando uma série de emoções agora, eu entendo. Mas devemos aceitar os resultados desta eleição. Hoje mais cedo falei com o presidente eleito Trump e o parabenizei por sua vitória", disse, em meio a vaias de plateia na Universidade Howard, após o nome de Trump ser mencionado.

Ela também apontou que a administração Biden irá ajudar Trump e sua equipe no processo de transição. "Também disse a ele que ajudaremos a ele e sua equipe com a transição e que participaremos de uma transferência pacífica de poder", declarou. 

Harris reforçou, porém, sua oposição aos valores trumpista: "Embora eu esteja concedendo esta eleição, não concedo os valores que contribuíram para esta campanha. A luta pela liberdade, pelas oportunidades, pela justiça e pela dignidade de todas as pessoas não acabou".

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'Transição pacífica de poder'

Segundo um assessor da candidata democrata, Trump e Kamala discutiram a importância de uma transição pacífica de poder. Já Steven Cheung, um porta-voz da campanha de Trump, descreveu o telefonema de Kamala para Trump como cordial.

"O presidente Trump reconheceu a vice-presidente Harris por sua força, profissionalismo e tenacidade durante toda a campanha, e ambos os líderes concordaram sobre a importância de unificar o país", disse Cheung em uma declaração.

 

 

 

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