Idosa é encontrada viva cinco dias após terremoto atingir o Japão; número de mortos chega a 126

O total de vítimas é o mais alto desde 2016, quando 276 pessoas morreram em terremotos na região sudoeste de Kumamoto

Escrito por Redação ,
Destruição deixada por terremoto no Japão
Legenda: Fortes tremores têm atingido a região desde o terremoto de segunda-feira (1º)
Foto: STR / JIJI PRESS / AFP

O número de mortos em decorrência do terremoto de magnitude 7,6 que atingiu a costa oeste do Japão no dia 1º de janeiro chegou a 126. Cinco dias depois, no sábado (6), as equipes de resgate encontraram uma idosa de 90 anos sob os escombros de uma casa na cidade de Suzu. Devido à chuva, a construção desabou e ela ficou presa.

A emissora pública NHK, do Japão, informou que outra mulher, de 40 anos, também foi localizada sob os escombros. Porém, ela não apresentava sinais de vida. O governo da província de Ishikawa, localizada na península de Noto, confirmou a morte de 126 pessoas. Mais de 200 seguem desaparecidas.

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O terremoto destruiu a infraestrutura e deixou pelo menos 22 mil casas na região de Hokuriku sem energia. O resgate também foi dificultado pela chuva e porque estradas ficaram destruídas. Mais de 30 mil pessoas evacuadas aguardavam ajuda.

Fortes tremores têm atingido a região desde o terremoto de segunda-feira (1º), que levou a deslizamentos de terra, pelo menos um grande incêndio e um tsunami. O epicentro do tremor foi Ishikawa.

Recorde de vítimas

O total de vítimas é o maior desde 2016, quando terremotos na região sudoeste de Kumamoto deixaram 276 mortos. "Estou plenamente consciente da extensão dos danos causados", disse o primeiro-ministro Fumio Kishida, após a atualização do número de vítimas. "Rezamos sinceramente pelo descanso das almas dos que morreram", afirmou.

Em publicação na rede social X (antigo Twitter) neste domingo (7), Kishida falou sobre as operações para restaurar suprimento de água e energia elétrica, entre outros temas.

“Amanhã fará uma semana desde que o desastre ocorreu. Para aqueles que ainda esperam por ajuda sob os escombros, nunca desistiremos e trabalharemos duro para resgatá-los. Também acessaremos aldeias isoladas por todos os meios, inclusive a pé e de helicóptero, para garantir a segurança de suas vidas. O nosso objetivo é eliminar a situação de isolamento o mais rapidamente possível”, escreveu.

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