Bélgica registra 1º caso da nova variante do coronavírus na Europa

Viajante vindo do Egito foi diagnosticado com Covid-19 pela nova cepa, chamada de 'Ômicron' pela OMS

Escrito por Redação ,
Coronavírus (em amarelo) infectando célula humana
Legenda: OMS afirmou que várias semanas serão necessárias para compreender a nova cepa
Foto: NIAID

A Bélgica registrou o primeiro caso de Covid-19 pela variante Ômicron do coronavírus na Europa, nesta sexta-feira (26). A nova cepa do vírus surgiu na África e foi diagnosticada em um viajante vindo do Egito.

A informação foi divulgada no Twitter pelo médico virologista Marc Van Ranst. Segundo ele, o viajante infectado com o vírus voltou do país egípcio para a Bélgica em 11 de novembro, apresentando os primeiros sintomas na última segunda-feira (22).

Tuíte de Marc Van Ranst sobre nova cepa do coronavírus
Legenda: Médico comunicou ocorrência da nova cepa, registrada como B.1.1.529
Foto: reprodução/Twitter

Conforme o portal CNN, a informação ainda não foi confirmada pelas autoridades sanitárias locais. O especialista, contudo, atua em laboratório que trabalha em conjunto com o departamento de saúde pública belga.

Para o primeiro-ministro do país europeu, Alexandre De Croo, o aumento de casos e hospitalizações relativas à doença é maior do que as previsões mais pessimistas", conforme a agência de notícias AFP. Em razão disso, o governo belga anunciou novas medidas sanitárias no país.

Entre as ações, ainda segundo a AFP, estão fechamento de boates por três semanas, encerramento de cafés e restaurantes às 23h — que devem, também, ter menos clientes à mesa — e proibição de público em competições esportivas em ambientes fechados.

Nova variante

De acordo com a CNN, a variante teria surgido na Botsuana, país ao sul da África, tendo sido encontrada também na África do Sul, em Israel e em Hong Kong. 

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Dada a preocupação com o surgimento da nova cepa, pelo menos 14 nações, conforme a CNN, optaram pela implantação de restrições totais ou parciais a viajantes vindos do sul africano.

Segundo a agência de notícias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou não recomendar tal ação — a entidade prefere uma "abordagem científica, baseada nos riscos". O apelo, entretanto, não surtiu efeito.

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Restrições no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nesta sexta, nota técnica orientando o Governo Federal a restringir voos e viajantes procedentes da região. Na lista da instituição, foram incluídos África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

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Além disso, a agência recomendou que o País adotasse exigência do passaporte de vacinação de viajantes internacionais para entrada em território brasileiro.

A OMS deve determinar se a nova cepa do coronavírus será incluída no grupo de variantes de "preocupação" ou de "interesse" ainda nesta sexta, apontou a AFP.

 

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